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Vale recebe sua segunda locomotiva elétrica para operações na mina do Terminal de Ponta da Madeira com mais sustentabilidade na mineração

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 04/05/2022 às 11:53
O setor da mineração está cada vez mais em busca de alternativas mais sustentáveis para as operações e o início da exploração mineral na mina do Terminal de Ponta da Madeira com a locomotiva elétrica da Vale simboliza um grande passo nessa iniciativa
Foto: Divulgação/Vale

O setor da mineração está cada vez mais em busca de alternativas mais sustentáveis para as operações e o início da exploração mineral na mina do Terminal de Ponta da Madeira com a locomotiva elétrica da Vale simboliza um grande passo nessa iniciativa

A gigante no ramo da mineração, a Vale possui nessa terça-feira, (03/05), sua segunda locomotiva 100% elétrica já em operação na mina do Terminal de Ponta da Madeira. A operação da empresa fica localizada na região de São Luís, no Maranhão, e agora conta com muito mais sustentabilidade e compromisso ambiental, uma vez que a locomotiva reduz a emissão de gases poluentes no transporte e escoamento de cargas.

Mina do Terminal de Ponta da Madeira, em São Luís, recebe a segunda locomotiva 100% elétrica da Vale para reduzir as emissões de carbono na mineração 

No fim deste mês de abril a companhia Vale recebeu enfim a sua segunda locomotiva que funciona 100% a base de energia elétrica para tornar as suas operações ainda mais sustentáveis. A estrutura beneficiada com o equipamento é a mina do Terminal de Ponta da Madeira, que agora poderá aproveitar todos os benefícios que esse equipamento trará para o escoamento e o transporte da produção realizada pela companhia no local. 

A locomotiva da Vale foi fabricada na China pela CRRC Zhuzhou Locomotive (CRRC ZELC), e conta com baterias feitas de lítio que têm capacidade de armazenamento de 1000 kWh, com autonomia para operar até 10 horas sem paradas para recarregamento. Essa é uma das mais modernas tecnologias para o abastecimento de uma locomotiva da mineração, visando uma drástica redução na emissão de gases poluentes na atmosfera. Dessa forma, a Vale busca diversificar ainda mais a sua frota com a aquisição da locomotiva da CRRC nesta semana. 

Os segmentos da mina e da ferrovia da Vale correspondem a ¼ da emissão de carbono total pela empresa e, com essa nova aquisição para o Terminal de Ponta da Madeira, a empresa terá os recursos necessários para mudar isso. Assim, a locomotiva poderá circular livremente pelas estruturas da empresa sem se preocupar com os impactos ambientais causados pelo abastecimento do equipamento. E, agora, a Vale pretende continuar com seus investimentos na atração de novas alternativas mais sustentáveis dentro da sua produção no ramo da mineração. 

Aquisição da locomotiva movida à energia elétrica faz parte do plano da mineradora para descarbonizar as suas operações dentro do ramo da mineração no Brasil 

Ao longo dos últimos anos, a Vale vem se mostrado cada vez mais integrada na sustentabilidade mineral e, durante o ano de 2019, a companhia anunciou a meta de zerar suas emissões líquidas de escopos 1 e 2 até 2050. Dessa forma, a empresa está investindo entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões em diversos projetos e iniciativas que contribuam para esse plano. Com isso, a aquisição da locomotiva elétrica é mais um passo dado pela empresa dentro da sua iniciativa de descarbonização. 

Assim, o gerente-executivo da EFC, João Silva Junior, reforça o compromisso da Vale com a agenda ambiental global e afirma que “A chegada da locomotiva elétrica na EFC é um importante marco para a nossa jornada de Carbono Zero da Vale. Estamos construindo um plano robusto que nos permitirá uma redução drástica de emissões de CO2 oriundas das nossas operações ferroviárias. Cada vez mais, reafirmamos o nosso compromisso para uma Vale mais sustentável”.

A locomotiva já se encontra na mina do Terminal de Ponta da Madeira, em São Luís, e passará por um período de testes de 90 dias para a garantia de segurança nas manobras. Após isso, a empresa já poderá utilizar o equipamento a todo vapor para a produção no setor da mineração na região.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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