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Usinas locais do mercado de energia elétrica e etanol na mira de companhia britânica

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 29/08/2020 às 10:53
energia elétrica - etanol - combustíveis
Sede da companhia britânica

A companhia iniciará operações nos mercados brasileiros de etanol e energia elétrica, à medida que expande seus negócios com usinas locais

A Czarnikow recebeu sinal positivo do regulador de petróleo e combustíveis do Brasil, ANP, para abrir uma nova empresa chamada CzEnergy para comercializar etanol no país, um mercado que a empresa diz ser 50% maior do que o do açúcar.

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O etanol responde por cerca de 40% do combustível usado pela frota de veículos leves, o segundo maior mercado mundial para o biocombustível, atrás apenas dos Estados Unidos. A maioria dos carros brasileiros tem motores que funcionam com etanol 100% hidratado.

“O produtor de açúcar, não só no Brasil, mas em outros lugares, também está produzindo etanol e energia elétrica (a partir da biomassa). Por isso, queremos prestar serviços de comercialização, financiamento e hedge para outros produtos que não o açúcar”, disse Tiago Medeiros, chefe da Czarnikow Brasil.

Energia elétrica e Etanol

A empresa planeja comercializar energia elétrica no chamado mercado de ACL no Brasil, um ambiente de negócios com menos regulamentação onde consumidores e produtores podem livremente fechar contratos de fornecimento.

O mercado de energia elétrica ACL no Brasil triplicou nos últimos quatro anos, à medida que o atual governo busca desregulamentar o setor.

Em entrevista, Medeiros disse que a unidade brasileira está tendo um bom ano no que diz respeito a energia e etanol, já que os volumes de exportação de açúcar dispararam devido ao aumento da produção local e safras ruins em outros lugares. As exportações brasileiras cresceram cerca de 60% na atual temporada.

Ele disse que a compra de açúcar pela China tem sido forte, devido às maiores cotas de importação distribuídas por Pequim aos importadores. “Eles provavelmente comprarão cerca de 5 milhões de toneladas este ano para serem novamente os maiores compradores de açúcar do mundo”, disse ele. 

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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