Com projeção de inserir o complexo termelétrico de Azulão-Jaguatirica em leilões de energia, Eneva pretende adicionar um gigawatt de geração de energia termelétrica no estado do Amazonas
A Eneva S.A, uma companhia brasileira de energia que permeia os setores de geração, exploração e produção de petróleo e gás natural e comercialização de energia elétrica, não abdicou da intenção de fundar uma termelétrica de 600 megawatts em Manaus, no estado do Amazonas, ainda que as negociações com a Petrobras acerca do Polo de Urucu não terem se desenvolvido bem. Entretanto, em razão de outras prioridades, o ritmo do projeto teve de ser diminuído, segundo informações do Diretor de Novos Negócios Marcelo Lopes, cedidas durante o evento Eneva Investor Day.
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O Diretor de Novos Negócios da Eneva afirmou, também, que até mesmo a aquisição do Polo de Urucu (Amazonas) poderá ser colocada em questão no futuro, caso a Petrobras resolva recomeçar o processo de negociação por um valor mais apropriado. Conforme a declaração de Lopes no evento virtual, o Polo de Urucu permanece como uma possibilidade de compra para a companhia, devido a uma questão de alteração de prioridades.
De acordo com a matéria original do portal Broadcast sobre a usina termelétrica no Amazonas, que você pode conferir clicando aqui, a própria companhia Eneva afirmou que as negociações com a estatal de petróleo do Brasil não deram certo em razão do aumento excessivo do preço do barril de petróleo e pelo aumento das próprias reservas.
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Segundo Marcelo Lopes, no Amazonas e em toda a região Norte o que a Eneva tem colocado como prioridade é a monetização da proposta Azulão-Jaguatirica, que replica o sistema Reservoir-to-widare (R2W) que já é usado pela empresa, contando com termelétricas fundadas próximas da produção de gás, e Juruá, que, por sua vez, localiza-se na Bacia do Solimões, também no Amazonas, onde comprou sete blocos em 2020.
“Acredito no potencial da região Norte e no nosso fundamento de que mercado de geração termelétrica, ou seja, a demanda de geração termelétrica do sistema interligado vai ser uma das principais destinações do gás na região”, comentou Lopes. “A gente já monetizou Azulão 1 no primeiro leilão de capacidade que aconteceu no ano passado, a gente gostou muito desse modelo de leilão porque traz uma capacidade de gestão do reservatório muito interessante”, frisou ele.
Além disso, ainda de acordo com a declaração de Lopes, a estimativa é de que o complexo termelétrico de Azulão-Jaguatirica seja um dos participantes de leilões de energia em 2022 e no ano que vem, 2023. A intenção da Eneva é adicionar um gigawatt de geração de energia termelétrica bem “no coração da Amazônia”, ou seja, num local bem localizado no estado do Amazonas, junto de Azulão.
Em tempo, o Diretor de Operações da Eneva Lino Cançado destaca: “O parque hídrico no Norte do Brasil é a fio d’água, sempre vai precisar das termelétricas, além da intermitência das renováveis. Mesmo que em Boa Vista seja interligado ao SIN, ainda terá questões para equilibrar (o abastecimento de energia) na ponta.”
Eneva inicia produção comercial do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas
Hoje, segunda-feira (27/09), a Eneva iniciou a produção comercial do campo de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas. É o primeiro projeto a entrar em operação na região, após 20 anos de sua descoberta. Segundo o site epbr, o gás natural produzido pela Eneva no campo de Azulão, localizado na Bacia do Amazonas, será usado na geração de energia pela termelétrica (UTE) Jaguatirica II. Para ler esta matéria na íntegra, basta clicar aqui.