1. Início
  2. / Energia Renovável
  3. / Usina de Santa Helena não deve retomar a produção de etanol em até 2 anos, afirma Raízen
Localização SP Tempo de leitura 3 min de leitura

Usina de Santa Helena não deve retomar a produção de etanol em até 2 anos, afirma Raízen

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 25/01/2023 às 12:28
O plano da companhia é chegar às 20 plantas de etanol de segunda geração em suas unidades pelos próximos anos. Agora, a Raízen afirmou que as usinas Vale do Rosário e Gasa serão incluídas no projeto.
Foto: Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba

A usina de etanol foi paralisada devido à baixa produtividade de cana-de-açúcar na região, bem como um déficit na oferta do produto. A Raízen destacou que a produção de Santa Helena deve continuar parada por mais 2 anos, conforme previsto.

As projeções para o futuro da usina de Santa Helena da Raízen para esta quarta-feira, (25/01), não são nada animadoras. Após alguns meses paralisada, a companhia afirmou que continuará assim por cerca de mais dois anos, devido à baixa produtividade de cana-de-açúcar. Ela destaca ainda que haverá uma tomada de decisão posterior quanto ao futuro da produção de etanol na planta, mas, por hora, ela seguirá paralisada.

Raízen não pretende retomar a produção de etanol na usina de Santa Helena nos próximos 2 anos, devido à baixa produtividade de matéria-prima

O mês de novembro de 2022 marcou a paralisação por tempo indeterminado da usina de Santa Helena, da companhia Raízen, que direcionou a matéria-prima da planta para outras estações.

Após alguns meses desde a tomada da decisão, a companhia energética voltou a falar sobre o assunto, destacando que ainda não tem planos para o futuro da usina.

compressor
ATÉ 90% OFF
Eletrônicos, moda e estilo de vida com descontos imperdíveis em maio de 2025
Ícone de Episódios Comprar

Segundo ela, Santa Helena deve continuar paralisada pelos próximos dois anos, em razão da baixa produtividade de cana-de-açúcar na região.

As informações sobre a continuidade da paralisação da produção de etanol foram divulgadas pelo diretor industrial da companhia, Juliano Oliveira.

Ele destacou que no polo de Piracicaba — o qual é onde a usina se encontra e que também inclui as unidades São Francisco, Rafard e Costa Pinto — foi identificada uma discrepância significativa entre a quantidade de cana disponível e a capacidade de moagem.

Dessa forma, toda a cadeia de produção de etanol na usina Santa Helena acabou sendo prejudicada, levando a tomada da decisão da paralisação.

“Estamos com um mix de 70% de cana de terceiros e 30% de cana própria por lá, enquanto a Raízen como um todo é 50% a 50%. Como tínhamos esse déficit de matéria-prima, optamos por fazer a hibernação da Santa Helena e, com o volume que temos, conseguimos moer tranquilamente dentro dos três bioparques do polo”, destaca.

Companhia realizou discussões internas sobre futuro da produção de etanol na usina Santa Helena, mas a hibernação ainda foi a decisão mais aceita

O diretor da Raízen afirmou também que, recentemente, houve discussões internas sobre o andamento da usina e o futuro da produção de etanol em Santa Helena.

No entanto, a decisão mais sensata na visão dos representantes internos é manter a hibernação por, pelo menos, mais dois anos.

“Se conseguirmos ver oportunidades, tanto para comprar a cana quanto de sinergia com outros grupos, ou qualquer coisa que reative a Santa Helena, voltaremos com ela”, disse ele.

A Raízen não descarta a possibilidade da retomada da produção de etanol na planta, mas precisa das condições corretas da produtividade da matéria-prima para isso.

Dessa forma, Santa Helena seguirá intacta, sem modificações, até que um cenário mais favorável seja instalado na região.

A empresa acredita ser possível encontrar condições favoráveis para retomar as operações no local após alguns anos de hibernação.

Por hora, a paralisação da produção de etanol na usina de Santa Helena ainda é o cenário mais favorável para as operações da Raízen.

Conheça a Raízen

“Referência global em bioenergia, somos protagonistas na transição energética e estamos redefinindo o futuro da energia. Estamos entre os maiores grupos empresariais privados do Brasil e nosso time é nosso maior diferencial: mais de 40 mil funcionários e 15 mil parceiros de negócios espalhados pelo país.”

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para administradores.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos