Pedido da Eletronuclear precisa passar pela aprovação da CNEN que irá analisar se renova vida útil de Angra 1 que se encerrará em 2024
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) recebeu da Eletronuclear, na última quinta-feira (07/11), um pedido formal de extensão de vida útil de Angra 1 de 40 para 60 anos. Veja também, Angra 1 e 2 tem depósito de combustível usado liberado pelo Ibama !
O presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, esteve na sede da CNEN, no Rio de Janeiro e entregou a documentação com o pedido ao CNEN.
Guimarães falou sobre a importância de Angra 1 para o sistema nacional, “Considerando que a vida licenciada pela CNEN de 40 anos de Angra 1 se encerra em 2024, a Eletronuclear apresenta com 5 anos de antecedência seu requerimento de extensão para mais 20 anos com base em programas que implicam em investimentos na usina da ordem de R$ 1 bilhão. Esse investimento representa um baixíssimo custo para os 640 MW ‘novos’ a partir de 2025”, disse ele.
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A atuação da CNEN
A CNEN analisará processo de avaliação do pedido de extensão e de acordo com a chefe de Gabinete da CNEN, Cássia Helena Lima, vai haver empenho para que tudo seja analisado dentro do prazo e dos procedimentos técnicos de segurança e radioproteção.
Dentre os processos que serão analisados pela CNEN está o Programa de Gestão de Envelhecimento (PGE) que inclusive já começou a ser estudado para ser implantado nos Sistemas, Estruturas e Componentes da Usina de Angra 2.
A Usina de Angra 1 opera desde o ano de 1985 e completa 40 anos, quando vence sua licença, em 2024 e como o Brasil adota o padrão americano, deve fazer o pedido de extensão de vida útil 5 anos antes.
Vale lembrar que o projeto de Angra 1 é baseado na americana Westinghouse e nos EUA este processo de extensão de vida útil já foi realizado em mais de 70 usinas nucleares.
Os pedidos nos EUA são atualmente para 60 anos, mas já se estuda no país a extensão da operação das plantas nucleares para até 80 anos.