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Eneva avalia aquisição de 75% da Usina Termoelétrica Nossa Senhora de Fátima em Macaé

8 de novembro de 2019 às 16:34
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Eneva usina termoelétrica Macaé UTE Fátima

Eneva disse que terá exclusividade para realizar due diligence do ativo, a UTE Fátima, com licença para até 1.750 megawatts em capacidade em Macaé

Boas notícias para Macaé, a elétrica Eneva fechou acordo de exclusividade para potencial aquisição de 75% de um projeto termelétrico a gás natural a ser viabilizado em parceria com petroleira global com direitos de exploração no Brasil, disse a companhia em comunicado nesta quinta-feira, 7 de novembro.  Ontem a petroleira estatal Petrobras anunciou a venda da Liquigás por 3,7 bilhões de reais.

A empresa também divulgou em encontro com analistas e investidores nesta quinta-feira perspectivas de expansão e de distribuição de dividendos, de acordo com apresentação realizada no “Eneva Day” e, afirmou na apresentação que prevê início de operação de suas usinas Parnaíba V e Azulão-Jaguatirica em meados de 2021, já os investimentos na usina Parnaíba VI iniciam somente em 2022.

Em relação à possível parceria para o projeto térmico, a Eneva disse que terá exclusividade para realizar due diligence do ativo, a UTE Fátima, com licença para até 1.750 megawatts em capacidade em Macaé (RJ), até a data de leilões para contratação de térmicas previstos pelo governo para 2020 ou até 15 dias após a habilitação do empreendimento em leilão de energia regulado.

O contrato foi assinado com a Natural Energia Participações, a UTE Fátima e a controladora Fátima Power Holding. Os demais 25% do projeto pertencem a uma companhia global de energia com concessões offshore no Brasil, disse a Eneva, sem abrir o nome da empresa.

A usina foi projetada para funcionar com Gás Natural Liquefeito (GNL) ou gás natural associado, sendo que o fornecimento será realizado pela petroleira sócia do projeto.

No comunicado a Eneva disse, que ainda não há obrigação vinculante para conclusão da transação e nem garantia de ela será fechada.

Os leilões específicos para térmicas agendados pelo governo para 31 de março do ano que vem, deverão contratar usinas a gás, GNL e carvão para entrada em operação em 2024 e 2025.

o governo projeta que as termelétricas que serão contratadas substituam usinas antigas, movidas principalmente a diesel, cujos contratos vencerão nos próximos anos.

A licitação será aberta tanto para novos empreendimentos quanto para projetos de eficientização e troca de combustível das usinas hoje em operação, com contratos de 15 anos para os vencedores.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a iniciativa está alinhada ao programa Novo Mercado de Gás, do governo federal, que vista aumentar a competição no setor de gás e reduzir custos do insumo.

A Neoenergia, da espanhola Iberdrola, também tem interesse nas licitações, nas quais deverá inscrever seu projeto Termopernambuco, que está em operação mas tem contrato de venda de energia que vence em 2024.

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