A SpaceX de Elon Musk acaba de garantir um contrato no valor impressionante de US$ 843 milhões com a NASA para realizar o descomissionamento controlado da Estação Espacial Internacional (ISS). Esse marco histórico coloca a empresa no centro das atenções mais uma vez, liderando um processo delicado e altamente técnico que encerrará mais de três décadas de operações do maior símbolo de cooperação internacional no espaço.
Desde 1998, a Estação Espacial Internacional orbita a Terra a uma altitude de cerca de 400 quilômetros, servindo como plataforma para pesquisas científicas e avanços tecnológicos em gravidade zero. Agora, com sua missão operacional chegando ao fim, a NASA planeja uma descida segura e controlada da estrutura gigantesca, que será conduzida pela SpaceX de Elon Musk usando uma versão aprimorada da espaçonave Dragon.
Como será o descomissionamento da ISS?
O processo começará oficialmente em 2030, quando a estação encerrar suas operações científicas. Dezoito meses depois, a SpaceX de Elon Musk iniciará a descida da estação com uma Dragon especialmente adaptada, equipada com seis vezes mais combustível e propulsores quatro vezes mais potentes que a versão padrão da nave. Essa missão complexa garantirá que os destroços restantes da ISS caiam em uma zona específica, ainda não revelada pela NASA, minimizando riscos.
Ken Bowersox, do Escritório de Operações Espaciais da NASA, destacou a importância da escolha da SpaceX: “Selecionar um Veículo de Reentrada dos EUA para a Estação Espacial Internacional ajudará a NASA e seus parceiros internacionais a garantir uma transição segura e responsável na órbita baixa da Terra.”
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Um futuro promissor para a exploração espacial
Embora o descomissionamento da ISS seja um marco emocional, ele não representa o fim da pesquisa espacial. Hoje, existem nove estações espaciais em operação, incluindo a estação chinesa Tiangong, em órbita desde 2021. Além disso, a SpaceX de Elon Musk segue expandindo suas contribuições com outros projetos ambiciosos, como a missão Dragonfly, que investigará Titã, a maior lua de Saturno, a partir de 2028.
Esse contrato de descomissionamento consolida ainda mais o papel da SpaceX de Elon Musk como líder na exploração espacial comercial, enquanto a NASA e seus parceiros continuam a abrir novas fronteiras no espaço. A destruição da Estação Espacial Internacional não é apenas o fim de uma era, mas também o início de uma nova fase para a humanidade entre as estrelas.