Salário mínimo na Venezuela cai para menos de US$ 1 em 2025, enquanto cesta básica custa US$ 500. Crise expõe maior colapso econômico do país.
Em 2025, o salário mínimo na Venezuela atingiu o nível mais baixo de sua história recente: apenas 130 bolívares, equivalentes a menos de US$ 1 por mês, quando convertido pela taxa oficial do Banco Central. O valor, congelado desde março de 2022, já não guarda nenhuma relação com o custo real de vida e expõe a gravidade da crise econômica que atinge milhões de venezuelanos.
Segundo dados oficiais e levantamentos independentes, o rendimento mínimo cobre menos de 0,2% da cesta básica, cujo valor mensal supera US$ 500. A discrepância entre renda e despesas alimentares tornou-se um símbolo da incapacidade do Estado de sustentar sua população diante da hiperinflação e da desvalorização contínua do bolívar.
US$ 1 por mês: um salário que não compra nem um almoço
A equivalência a US$ 1 por mês coloca o trabalhador venezuelano em uma condição inédita: o salário mínimo oficial é insuficiente até mesmo para pagar uma refeição simples em Caracas ou em qualquer outra grande cidade do país.
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Essa realidade obriga milhões de famílias a depender de remessas do exterior, pequenos trabalhos informais ou ajuda comunitária para sobreviver. De acordo com pesquisas sociais, mais de 80% da população vive em condição de pobreza, e o salário legal deixou de ter impacto prático na renda familiar.
Câmbio do Banco Central e a desconexão com a realidade
O cálculo do salário mínimo é feito pelo câmbio oficial divulgado pelo Banco Central da Venezuela, muito abaixo das taxas paralelas praticadas nas ruas. Essa diferença agrava a distorção do poder de compra e amplia a sensação de que o salário formal já não reflete a realidade econômica do país.
Economistas afirmam que a falta de atualização do valor desde 2022 é um dos fatores que mais aprofundam a crise social. Sem mecanismos de reajuste, trabalhadores formais ficam presos a uma remuneração simbólica, enquanto os preços seguem indexados a valores de mercado muito mais elevados.
Salário de US$ 1 por mês e uma cesta de US$ 500
O contraste é brutal: enquanto o salário de US$ 1 na Venezuela é pago oficialmente a servidores públicos, aposentados e trabalhadores de base, o custo de uma cesta alimentar mensal ultrapassa US$ 500. Isso significa que, mesmo somando benefícios e auxílios, uma família precisa multiplicar em mais de quinhentas vezes sua renda formal para garantir a alimentação mínima.
Essa disparidade explica o êxodo contínuo de venezuelanos para países vizinhos. Estima-se que mais de 7 milhões de cidadãos já tenham deixado o país nos últimos anos em busca de melhores condições de vida.
Impactos sociais: fome, êxodo e economia paralela
Com o salário mínimo de US$ 1 por mês, a vida cotidiana dos venezuelanos tornou-se marcada pela escassez e pela dependência de mecanismos alternativos. Muitos trabalhadores abandonaram seus empregos formais para viver de atividades informais, onde a remuneração é calculada diretamente em dólares ou em bens de troca.
O sistema público de saúde e educação também é afetado, já que médicos, professores e servidores recebem salários equivalentes a menos de US$ 5 mensais, o que compromete a qualidade dos serviços e acelera a fuga de profissionais para o exterior.
O colapso da moeda e a perda de referência
O bolívar, que já passou por diversas redenominações na última década, perdeu sua função de moeda de confiança. Em 2025, o salário mínimo na Venezuela tornou-se um valor simbólico, mais próximo de um registro contábil do que de uma remuneração capaz de sustentar o trabalhador.
Enquanto isso, o dólar e até mesmo criptomoedas circulam amplamente no comércio, funcionando como moeda paralela. Essa dolarização informal se tornou o verdadeiro motor da economia, deixando o salário oficial cada vez mais irrelevante.
A face mais visível da crise venezuelana
O salário mínimo de US$ 1 por mês em 2025 é mais do que um dado econômico: é o retrato da maior crise social e financeira da história da Venezuela. Ele revela a incapacidade do governo de equilibrar câmbio, inflação e renda mínima, ao mesmo tempo em que amplia a distância entre a realidade da população e a política oficial.
Sem reajuste há mais de três anos, o valor se tornou o símbolo máximo de um colapso econômico que empurra milhões de pessoas para a pobreza extrema, acelera o êxodo e reforça a necessidade de soluções estruturais urgentes.
Salário mínimo na Venezuela – US$ 1 por mês – salário de US$ 1 por mês – salário de US$ 1 na Venezuela – câmbio do Banco Central
O nosso presidente **** e corjas apoiam o sistema de lá e o daqui
Como isso pode ficar no poder
E pior. Os petistas brasileiros apoiam tudo isso como se isso fosse normal.
Sim, é o mesmo mundo de 1989, as mesmas pessoas, os mesmos políticos e a mesma corrupção humana, que tempo vai e tempo vêm, mas nada muda realmente de fato e para melhor.
A turma do L adoram isso 😁😁😁😁
Quem adora é a turma do ****! **** teve a cara de **** de aumentar R$6,00 no salário mínimo, retirar o aumento real do salário. Com **** no poder ,o Brasil já teria se transformado na Venezuela que eles tanto falavam.
Aqui no Brasil enquanto existir Lula, PT e petistas nosso futuro tende para isso. É só ladeira abaixo.
E o bolsonarismo também.. Só esqueceu de mencionar essa **** também