Gigante chinesa movimenta mercado de cartões com apoio da fintech brasileira Left e desafia domínio americano
A UnionPay, maior operadora de cartões do mundo, prepara sua entrada oficial no Brasil ainda em 2025.
A chegada da empresa chinesa, que detém cerca de 40% das transações globais com cartões, será viabilizada por uma parceria com a fintech nacional Left.
A Left, sigla para Liberdade Econômica em Fintech, cuidará da emissão dos cartões.
-
Após BYD, GWM e outras, Brasil se prepara para receber mais uma marca chinesa com SUVs robustos, motor de Tiggo 7 e visual estilo Land Rover
-
Opções de crédito alternativas ganham espaço entre empreendedores com baixo score e dificuldade de aprovação em instituições financeiras comuns
-
Regras da aposentadoria que impedem você de trabalhar são aplicadas pelo INSS e podem cortar pagamentos sem aviso prévio
-
Brasil, Rússia e China se unem nos bastidores do BRICS e acendem alerta global com acordos bilionários para dominar infraestrutura, controlar o meio ambiente e desafiar a hegemonia dos EUA
Também será responsável por adaptar os sistemas bancários e maquininhas ao novo serviço.
A previsão é que a função crédito esteja disponível até o final deste ano, marcando uma nova fase para o setor financeiro brasileiro.
Parceria rompe domínio dos EUA
O momento é marcado por tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, intensificadas durante os anos do governo Trump.
A entrada da UnionPay representa uma movimentação geoeconômica estratégica para o país.
As principais operadoras em atuação no Brasil, Visa e Mastercard, são americanas.
Apenas no último trimestre, a Visa obteve faturamento de quase US$ 10 bilhões no território brasileiro.
Com a chegada da gigante asiática, a fintech brasileira Left será a responsável por estruturar toda a operação.
A integração com bancos, maquininhas e sistemas também ficará sob sua responsabilidade.
Proposta inovadora redistribui receita para movimentos sociais
Diferente dos bancos convencionais, o modelo da Left prioriza a redistribuição de receitas para causas sociais.
As receitas são geradas por transações com Pix e cartões.
O cliente pode escolher qual entidade será beneficiada com parte da receita.
Exemplos incluem movimentos populares como o MST e outros coletivos sociais.
Essa estrutura busca construir um banco progressista com compromisso com a transformação social.
Para o conselheiro, essa proposta foi decisiva para sua participação.
A fintech representa um novo paradigma para o setor bancário brasileiro.
Tecnologia chinesa pode driblar dependência do dólar
A UnionPay está conectada ao CIPS (Cross-Border Interbank Payment System).
Esse sistema chinês funciona como alternativa ao SWIFT, rede tradicional para transferências internacionais.
Com isso, transações feitas com UnionPay poderão ocorrer sem intermediação do dólar americano.
A medida é vista como um avanço rumo à desdolarização financeira.
Segundo Kobori, a pressão dos EUA sobre o sistema de pagamentos local tem como alvo o Pix.
Esse mecanismo permitiu ampla inclusão bancária da população brasileira nos últimos anos.
Visa, Mastercard e American Express ainda faturam bilhões com essas operações no Brasil.
Elas resistem à perda de hegemonia financeira no país.
UnionPay amplia disputa global e fortalece soberania brasileira
Entratanto, embora as tarifas dos EUA pareçam atingir o Brasil, na verdade, impactam principalmente os consumidores americanos.
Além disso, as restrições forçam a reorganização das cadeias globais de consumo, o que pode favorecer novas parcerias comerciais.
Com isso, a chegada da UnionPay fortalece a soberania financeira brasileira e, ao mesmo tempo, amplia serviços aos consumidores.
Ainda assim, essa entrada aumenta a competitividade no mercado de cartões, o que estimula a inovação.
Por sua vez, a fintech Left alia tecnologia, impacto social e reposicionamento geopolítico.
Sendo assim, a chegada da empresa responde a desafios internos e também externos.
Assim, ela representa uma nova forma de fazer banco: mais justa e, sobretudo, comprometida com a população.
Dessa forma, a atuação da UnionPay reforça o papel da China no setor financeiro global.
Logo, os brasileiros terão acesso a um cartão com inclusão, inovação e também independência econômica.
Você acha que a chegada da UnionPay pode realmente transformar o setor financeiro no Brasil?
Não vejo a hora da chegada da unionpay, vou cancelar meu América expless de mais de 40 anos
Sim! Minha expectativa é que isto aconteça! Precisamos de mais independência e concorrência no setor financeiro!
Vai ser um desastre para os conservadores e favorecer invasores de terra como MST, isso é um absurdo.
Imagine eu usar meu dinheiro para financia MST, invasores de terra que desrespeitam leis. Nunca!