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UnionPay expande atuação e desafia hegemonia dos EUA com chegada ao Brasil

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 21/07/2025 às 14:59
Cartão da UnionPay em destaque com bandeira do Brasil ao fundo
Cartão da UnionPay posicionado em frente à bandeira do Brasil, simbolizando a entrada da maior operadora de cartões chinesa no mercado nacional.
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Gigante chinesa movimenta mercado de cartões com apoio da fintech brasileira Left e desafia domínio americano

A UnionPay, maior operadora de cartões do mundo, prepara sua entrada oficial no Brasil ainda em 2025.

A chegada da empresa chinesa, que detém cerca de 40% das transações globais com cartões, será viabilizada por uma parceria com a fintech nacional Left.

A Left, sigla para Liberdade Econômica em Fintech, cuidará da emissão dos cartões.

Também será responsável por adaptar os sistemas bancários e maquininhas ao novo serviço.

A previsão é que a função crédito esteja disponível até o final deste ano, marcando uma nova fase para o setor financeiro brasileiro.

Parceria rompe domínio dos EUA

O momento é marcado por tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, intensificadas durante os anos do governo Trump.

A entrada da UnionPay representa uma movimentação geoeconômica estratégica para o país.

As principais operadoras em atuação no Brasil, Visa e Mastercard, são americanas.

Apenas no último trimestre, a Visa obteve faturamento de quase US$ 10 bilhões no território brasileiro.

Com a chegada da gigante asiática, a fintech brasileira Left será a responsável por estruturar toda a operação.

A integração com bancos, maquininhas e sistemas também ficará sob sua responsabilidade.

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Proposta inovadora redistribui receita para movimentos sociais

Diferente dos bancos convencionais, o modelo da Left prioriza a redistribuição de receitas para causas sociais.

As receitas são geradas por transações com Pix e cartões.

O cliente pode escolher qual entidade será beneficiada com parte da receita.

Exemplos incluem movimentos populares como o MST e outros coletivos sociais.

Essa estrutura busca construir um banco progressista com compromisso com a transformação social.

Para o conselheiro, essa proposta foi decisiva para sua participação.

A fintech representa um novo paradigma para o setor bancário brasileiro.

Tecnologia chinesa pode driblar dependência do dólar

A UnionPay está conectada ao CIPS (Cross-Border Interbank Payment System).

Esse sistema chinês funciona como alternativa ao SWIFT, rede tradicional para transferências internacionais.

Com isso, transações feitas com UnionPay poderão ocorrer sem intermediação do dólar americano.

A medida é vista como um avanço rumo à desdolarização financeira.

Segundo Kobori, a pressão dos EUA sobre o sistema de pagamentos local tem como alvo o Pix.

Esse mecanismo permitiu ampla inclusão bancária da população brasileira nos últimos anos.

Visa, Mastercard e American Express ainda faturam bilhões com essas operações no Brasil.

Elas resistem à perda de hegemonia financeira no país.

UnionPay amplia disputa global e fortalece soberania brasileira

Entratanto, embora as tarifas dos EUA pareçam atingir o Brasil, na verdade, impactam principalmente os consumidores americanos.

Além disso, as restrições forçam a reorganização das cadeias globais de consumo, o que pode favorecer novas parcerias comerciais.

Com isso, a chegada da UnionPay fortalece a soberania financeira brasileira e, ao mesmo tempo, amplia serviços aos consumidores.

Ainda assim, essa entrada aumenta a competitividade no mercado de cartões, o que estimula a inovação.

Por sua vez, a fintech Left alia tecnologia, impacto social e reposicionamento geopolítico.

Sendo assim, a chegada da empresa responde a desafios internos e também externos.

Assim, ela representa uma nova forma de fazer banco: mais justa e, sobretudo, comprometida com a população.

Dessa forma, a atuação da UnionPay reforça o papel da China no setor financeiro global.

Logo, os brasileiros terão acesso a um cartão com inclusão, inovação e também independência econômica.

Você acha que a chegada da UnionPay pode realmente transformar o setor financeiro no Brasil?

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José Lino dos Santos
José Lino dos Santos
08/08/2025 13:37

Não vejo a hora da chegada da unionpay, vou cancelar meu América expless de mais de 40 anos

Macal Zion
Macal Zion
24/07/2025 01:00

Sim! Minha expectativa é que isto aconteça! Precisamos de mais independência e concorrência no setor financeiro!

Lino
Lino
23/07/2025 06:39

Vai ser um desastre para os conservadores e favorecer invasores de terra como MST, isso é um absurdo.

Kleber
Kleber
Em resposta a  Lino
25/07/2025 13:53

Imagine eu usar meu dinheiro para financia MST, invasores de terra que desrespeitam leis. Nunca!

Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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