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Um sonho quase ameaçado: empresário devolve R$ 690.000 e salva a compra de um apartamento

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 18/10/2025 às 10:39
Em Santos, um empresário devolve R$ 690 mil enviados por engano via Pix e garante a devolução correta, salvando a compra do apartamento e mostrando que ética e rapidez ainda fazem diferença no sistema financeiro.
Em Santos, um empresário devolve R$ 690 mil enviados por engano via Pix e garante a devolução correta, salvando a compra do apartamento e mostrando que ética e rapidez ainda fazem diferença no sistema financeiro.
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Em Santos, empresário recebe R$ 690 mil por engano, resiste a pressões para ficar com o dinheiro e devolve a quantia ao comprador do imóvel, preservando a negociação e expondo os desafios técnicos do Pix em devoluções de alto valor

Um empresário de Santos recebeu R$ 690.000 por engano, valor que deveria quitar a compra de um apartamento. Mesmo sob pressão de pessoas sugerindo que mantivesse o dinheiro, ele optou por devolver a quantia para que o negócio imobiliário não fosse perdido.

A decisão foi tomada após um curto período de verificação e cautela. O empresário procurou o banco para localizar o verdadeiro destinatário e conduziu a restituição de forma segura, priorizando a continuidade da transação do imóvel e a proteção de todos os envolvidos.

O que aconteceu e por que a devolução foi decisiva

O envio errado ocorreu durante a etapa final de pagamento do apartamento, quando o comprador selecionou um contato anterior de forma equivocada e transferiu o montante para o empresário. O valor inesperado acendeu um alerta imediato, transformando um erro operacional em um risco concreto para a conclusão do negócio.

Ao identificar a falha, o empresário buscou a confirmação no banco e decidiu devolver integralmente os R$ 690 mil, preservando o cronograma da escritura e evitando prejuízo ao comprador. A integridade pessoal foi determinante para impedir que um lapso técnico resultasse em perdas financeiras e insegurança jurídica.

A devolução via Pix pode envolver bloqueios cautelares e limitações operacionais quando há reporte de erro ou suspeita, principalmente em valores elevados. Em cenários assim, a função “devolver valor” vinculada à transação original é a via recomendada, mas, na prática, o processo pode exigir devoluções fracionadas até a conclusão total.

Nesse caso, o empresário conduziu a restituição com o suporte da instituição financeira, cumprindo etapas e limites diários de transferência até recompor o montante. A experiência expôs como as camadas de segurança podem atrasar soluções de boa-fé, embora ofereçam proteção ao sistema.

O enquadramento jurídico e o que teria mudado se o dinheiro ficasse retido

A legislação diferencia o recebimento por engano da conduta posterior. O empresário não apenas reconheceu o erro como adotou a providência correta de devolver o valor, afastando a possibilidade de questionamentos penais e cíveis que surgem quando há retenção indevida após ciência do equívoco.

No campo civil, a devolução elimina discussão sobre enriquecimento sem causa. No penal, a pronta restituição enfraquece qualquer narrativa de apropriação. A decisão do empresário evitou litígios longos, custos adicionais e impactos reputacionais.

Para o comprador, a devolução significou manter vivo o projeto da casa própria, poupando tempo, taxas e desgaste emocional. Em operações imobiliárias, atrasos podem romper prazos de cartório e acordos com vendedores, ampliando o risco de perda do imóvel.

Para o empresário, o gesto consolidou credibilidade e segurança relacional com clientes, bancos e fornecedores. Integridade em momentos críticos tende a gerar confiança duradoura, ativo cada vez mais valioso em mercados sensíveis a reputação.

Lições práticas para empresas e usuários do sistema financeiro

Empresas e profissionais que administram pagamentos devem revisar cadastros, conferir destinatários e adotar dupla checagem em valores altos. Procedimentos simples evitam passivos complexos e reduzem exposição a bloqueios preventivos.

Usuários finais devem acionar o banco imediatamente ao detectar erros, registrar o ocorrido e priorizar a devolução pelo caminho oficial. Transparência e documentação aceleram o desbloqueio de valores e diminuem incertezas na solução do caso.

A história em Santos mostra que ética, método e velocidade podem reverter um erro de grande porte sem danos permanentes. O empresário transformou um incidente de risco em um caso de confiança, salvando a compra do apartamento e evidenciando que a boa-fé continua sendo o fator decisivo nas finanças digitais.

Você concorda com essa mudança? Acha que isso impacta o mercado? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive isso na prática.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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