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NASA prevê que mar suba 16 cm e afete Rio de Janeiro
A NASA lançou um alerta preocupante: o nível do mar pode subir até 16 cm até 2050, e o Rio de Janeiro está na linha de frente dos impactos desse fenômeno. Esse aumento, que pode variar entre 12 cm e 21 cm, coloca a cidade maravilhosa em uma situação delicada, especialmente quando falamos das áreas costeiras que atraem turistas do mundo todo. O dado vem acompanhado de uma previsão sombria que atinge outras regiões do globo, mas com foco particular no Brasil.
A ONU, em seu relatório “Surging Seas in a Warming World”, destacou que a elevação do nível do mar é um dos maiores desafios ambientais e econômicos do século. A principal causa? O derretimento das calotas polares e geleiras, resultado direto do aquecimento global. A NASA confirma que, desde o início do século XX, a elevação do nível do mar tem acontecido numa velocidade sem precedentes, colocando cidades como o Rio de Janeiro em risco iminente.
NASA mostra que o nível do mar já subiu 9,4 cm
Dados da NASA mostram que, entre 1993 e 2023, o nível do mar subiu 9,4 cm, o que já foi suficiente para causar preocupação. No Rio de Janeiro, a expectativa é de que o aumento chegue a 16 cm nas próximas décadas, o que pode ter efeitos devastadores nas zonas costeiras, como a famosa Praia de Copacabana e o bairro da Barra da Tijuca. A cidade, que já enfrenta desafios com o aumento de tempestades e ressacas, pode ver uma intensificação desses eventos climáticos, afetando diretamente a economia local e a vida dos moradores.
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Por que o mar está subindo?
O principal fator por trás desse aumento é o derretimento das calotas polares e das geleiras, algo diretamente ligado ao aquecimento global. A emissão de gases poluentes, especialmente o dióxido de carbono, está aquecendo o planeta, fazendo com que essas enormes massas de gelo derretam mais rápido do que nunca. E o impacto disso é sentido globalmente, mas, como aponta a NASA, em cidades costeiras como o Rio de Janeiro, o impacto pode ser ainda mais severo.
O que pode ser feito?
Apesar do cenário alarmante, ainda há o que fazer para tentar conter essa elevação. A redução das emissões de gases poluentes é uma das principais medidas que precisam ser adotadas com urgência. A NASA e a ONU sugerem a adoção de fontes de energia renovável, a proteção das áreas costeiras por meio de barreiras físicas e a implementação de políticas de reflorestamento. Essas ações, se coordenadas em nível global e local, podem ajudar a mitigar os efeitos da elevação do nível do mar.
O Rio de Janeiro na mira
Para o Rio de Janeiro, a previsão de aumento de 16 cm no nível do mar até 2050 não é apenas um número. Isso pode significar mais inundações, erosão das praias e impactos diretos no turismo, que é uma das principais fontes de renda da cidade. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que “a elevação dos mares tem um poder incomparável de causar estragos nas cidades costeiras e devastar as economias locais”. E para o Rio de Janeiro, isso pode ser uma realidade muito em breve.
O relatório da ONU, apoiado pelos dados da NASA, deixa claro que a elevação do nível do mar é um problema real e imediato para o Rio de Janeiro. Com a previsão de aumento de até 16 cm nos próximos anos, a cidade precisa agir agora, adotando medidas para proteger suas costas e suas populações. Não se trata apenas de um desafio ambiental, mas de uma questão que pode afetar diretamente a economia e o modo de vida de milhões de pessoas. A hora de agir é agora, antes que seja tarde demais.
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