Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
A Ucrânia entrou em estado de alerta máximo, enfrentando a maior ofensiva em 2024 com o envolvimento direto de forças da Rússia e Coreia do Norte. Segundo o especialista em geopolítica Professor Ricardo Marcílio, que o CPG ouviu, o movimento estratégico de ambos os países representa uma ameaça à estabilidade ucraniana e uma tensão crescente que reverbera pelo Oriente Médio e outras regiões.
Nos últimos dias, uma série de cortes de energia em cidades na Ucrânia importantes, como Kiev e Odessa, sinalizou o início da maior ofensiva militar desde o início do conflito. Com alertas de sirenes e ordens de refúgio para a população, o governo ucraniano se prepara para enfrentar o que especialistas classificam como um ataque coordenado em várias frentes.
A inteligência russa também divulgou que forças norte-coreanas estariam somando-se ao esforço militar, com cerca de 10 mil soldados da Coreia do Norte e 40 mil da Rússia prontos para operações no campo de batalha, fortalecendo ainda mais a ofensiva.
Aliança entre Rússia e Coreia do Norte preocupa o Oriente Médio
O Oriente Médio, já em alerta por questões internas, agora assiste com atenção o avanço de alianças militares de grande escala. Com uma cúpula de 50 países, liderada por nações árabes e islâmicas, discutindo o aumento da tensão na região, a escalada de violência na Ucrânia causa apreensão adicional.
-
EUA pressionam Mercosul por acordo para garantir acesso a lítio, nióbio e terras raras — enquanto China já controla cadeias globais e quer prioridade em contratos e fornecimento do Brasil
-
Tensão aumenta: EUA cercam a Venezuela e China entra na briga diplomática
-
Governo e Exército monitoram o deslocamento de navios norte-americanos após Trump oferecer recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro
-
EUA cancelam evento militar com Brasil e colocam em xeque cooperação histórica que garante acesso a armas e treinamentos estratégicos
Os países árabes pressionam para que Israel interrompa os ataques em Gaza e no Líbano, temendo uma instabilidade generalizada.
Professor Ricardo Marcílio destaca que, enquanto a Ucrânia enfrenta essa ofensiva massiva, o Oriente Médio também está sob a ameaça de novas sanções e reações militares, especialmente com a ascensão de líderes mais alinhados a políticas expansionistas e com laços estreitos com potências militares.
Tensões globais afetam Europa e Japão
Na Europa, o impacto do conflito ucraniano se intensifica à medida que nações como os Países Baixos tomam medidas de contenção migratória, fechando temporariamente as fronteiras em resposta à crise de refugiados.
No Japão, o primeiro-ministro Shigeru Shiba enfrenta desafios internos com uma minoria parlamentar, aumentando o risco de instabilidade política. Esse cenário de tensões globais demonstra como o conflito na Ucrânia se entrelaça com outras disputas políticas e militares, criando um ambiente de incertezas.
O futuro da Ucrânia sob uma ameaça sem precedentes
Para o Professor Ricardo Marcílio, a atual situação da Ucrânia, com cortes de energia e alertas de ataques iminentes, representa um dos momentos mais críticos do conflito até agora.
Ele enfatiza que a aliança entre Rússia e Coreia do Norte é um sinal claro de que Moscou está disposta a aumentar a pressão não apenas sobre a Ucrânia, mas também sobre os aliados ocidentais.
“Esse é um marco no conflito”, afirmou Marcílio ao CPG, “e é essencial que a Ucrânia receba o apoio necessário para resistir a essa nova ofensiva.”
Seja o primeiro a reagir!