Túnel imerso Santos-Guarujá, avaliado em quase 6 bilhões de reais, passará por uma mudança de traçado para evitar impactos aos moradores. A obra deve criar 9 mil empregos e melhorar a mobilidade entre as cidades.
Uma obra bilionária que promete revolucionar a mobilidade entre Santos e Guarujá está prestes a passar por mudanças significativas.
A construção de um túnel imerso, que inicialmente traria um grande impacto para a população local, teve seu traçado alterado após pressões da comunidade.
Mas o que motivou essa alteração e quais serão os próximos passos para uma das maiores obras de infraestrutura do Brasil? Descubra tudo isso agora e veja como essa decisão pode transformar a região!
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Segundo a diretora da Companhia Paulista de Parcerias, Raquel França Carneiro, o túnel de quase 6 bilhões de reais, que ligará Santos ao Guarujá por baixo do mar, sofreu uma alteração no traçado para evitar transtornos aos moradores locais.
Inicialmente, a construção incluiria um ramal binário que passaria entre a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves e a Rua José do Patrocínio, no bairro Macuco, em Santos.
No entanto, após sugestões da comunidade, optou-se por uma solução que minimiza o impacto urbano.
A decisão de abandonar o traçado binário
De acordo com uma matéria publicada nesta segunda-feira (21) pelo jornal A Tribunal, o projeto original enfrentou resistência da comunidade do bairro Macuco, que expressou preocupações quanto aos impactos do tráfego intenso de caminhões durante as obras.
Segundo Raquel, após a entrega do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) em maio deste ano, as contribuições dos moradores levaram à revisão do traçado.
O novo traçado, proposto pelos próprios moradores, inclui a criação de uma superquadra, o que garante que a área seja isolada e utilizada como canteiro de obras, afastando o fluxo de veículos pesados das residências.
A ideia da superquadra, conhecida como “redoma de vidro”, visa segregar uma área delimitada entre a Rua José do Patrocínio e as avenidas Conselheiro Rodrigues Alves e Senador Dantas.
Isso protegeria as casas que não serão desapropriadas de impactos como rachaduras e outros transtornos causados pelo movimento intenso de caminhões.
Muitos imóveis na região são antigos, e os moradores temem que a execução das obras traga danos estruturais irreversíveis.
Próximos passos no processo
Com a aprovação do novo traçado, o projeto avança para discussões em grupos de trabalho, compostos por entidades como o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Autoridade Portuária de Santos (APS), e órgãos estaduais.
Na próxima terça-feira, o grupo se reunirá para definir os detalhes finais antes de apresentar o traçado alterado à comunidade.
A expectativa é que o novo plano seja bem recebido, visto que contempla as preocupações dos moradores e oferece uma alternativa mais segura.
A valorização dos imóveis desapropriados
Outro ponto importante que gerou discussões foi a questão das desapropriações.
O valor inicialmente oferecido pelo governo do estado para os moradores cujos imóveis seriam afetados foi reajustado após conversas com a comunidade.
De acordo com Raquel França, o valor do metro quadrado, que inicialmente era de R$ 2,3 mil, foi ajustado para R$ 10 mil após reuniões e pesquisas sobre os preços de imóveis na região.
Essa nova proposta, apresentada no dia 31 de julho, inclui uma indenização adicional que permite aos moradores encontrar habitações equivalentes ou melhores dentro da cidade de Santos.
O cronograma da obra e os próximos desafios
Apesar dos ajustes no traçado e no valor das desapropriações, o cronograma para a realização da obra do túnel imerso segue firme.
A previsão é que o material revisado seja apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) até o final de 2024, com a publicação do edital esperada para o segundo trimestre de 2025.
O leilão da obra está previsto para agosto de 2025, marcando o início da construção, que deve gerar cerca de 9 mil empregos diretos.
Embora as audiências públicas já tenham sido encerradas, o diálogo com a comunidade e autoridades locais continuará até que todos os ajustes finais sejam feitos.
A expectativa é que a obra seja um marco para a infraestrutura brasileira, melhorando o fluxo entre Santos e Guarujá, ao mesmo tempo em que respeita as demandas da população local.
A grandiosidade do projeto
Este túnel será uma das maiores obras de infraestrutura em andamento no país e promete não apenas melhorar a mobilidade entre as duas cidades, mas também impulsionar a economia local, com a criação de milhares de empregos e investimentos milionários.
A obra está estimada em quase 6 bilhões de reais, e o impacto positivo será sentido por todos os moradores da Baixada Santista.
Agora, com as mudanças no traçado e a garantia de que a comunidade será respeitada, o projeto tem tudo para ser um sucesso.
Resta saber se a obra será executada dentro do prazo e se o impacto na vizinhança realmente será minimizado.
Você acha que essa alteração no traçado foi a melhor solução para garantir o bem-estar dos moradores e o sucesso da obra? Deixe sua opinião nos comentários!