1. Início
  2. / Curiosidades
  3. / Tsunamis, terremotos devastadores e furacões: as 4 maiores tragédias naturais que mudaram o mundo, segundo a National Geographic
Tempo de leitura 5 min de leitura Comentários 0 comentários

Tsunamis, terremotos devastadores e furacões: as 4 maiores tragédias naturais que mudaram o mundo, segundo a National Geographic

Publicado em 13/10/2025 às 10:30
Desastres naturais, Desastres, Terremotos, Tsunamis
Imagem ilustrativa: IA
  • Reação
Uma pessoa reagiu a isso.
Reagir ao artigo

Tragédias históricas e recentes, como as enchentes no Rio Grande do Sul, destacam a urgência de medidas preventivas diante do agravamento das mudanças climáticas globais; veja quatro desastres naturais que marcaram a humanidade

Tsunamis, terremotos e furacões estão entre as forças da natureza mais destrutivas já registradas. Ao longo da história, esses fenômenos ceifaram milhões de vidas e transformaram paisagens inteiras. No entanto, com as mudanças climáticas alterando o equilíbrio do planeta, sua frequência e intensidade vêm crescendo de forma alarmante.

Desde 1989, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional da Redução do Risco de Desastres, celebrado em 13 de outubro.

A data busca “promover uma cultura global focada na prevenção e redução do risco e das perdas por desastres”, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social do Brasil.

Estudos recentes indicam que, até 2030, o mundo enfrentará cerca de 560 desastres por ano, caso as projeções climáticas se mantenham.

Além disso, mais de 37,6 milhões de pessoas poderão viver em extrema pobreza devido aos impactos diretos das catástrofes ambientais.

Para marcar a data, a National Geographic relembrou quatro grandes tragédias naturais que mudaram o curso da história — e um episódio recente que abalou o Brasil.

Tragédias que marcaram o século 20

De acordo com a Encyclopaedia Britannica, “um desastre natural é qualquer ocorrência calamitosa gerada por fenômenos naturais, e não provocada pelo homem, que cause grandes perdas humanas ou destruição de propriedades e ecossistemas”.

Esses eventos podem ter origem meteorológica, como furacões e secas; geológica, como terremotos e erupções; ou mesmo hidrológica, como enchentes e tsunamis. “Nenhum lugar na Terra está imune a um desastre natural”, ressalta a plataforma.

1. A inundação do rio Yangtze, em 1931 – a tragédia mais mortal da história

A enchente do rio Yangtze, na China, é considerada uma das piores já registradas. Segundo a Britannica, cerca de 3,7 milhões de pessoas morreram após as águas invadirem cidades e campos agrícolas.

Localizado na região centro-oriental do país, o rio costuma transbordar durante o verão, mas em 1931 o volume foi devastador.

As cidades de Nanjing e Wuhan ficaram submersas, e 50 milhões de pessoas foram afetadas.

2. O tsunami do Oceano Índico, em 2004 – um desastre global

Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto submarino de 9,1 graus de magnitude atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra.

O abalo gerou um tsunami que varreu o Oceano Índico, alcançando Índia, Sri Lanka, Maldivas, Tailândia e até partes da África.

Foram mais de 228 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Ondas com mais de nove metros de altura atingiram as áreas costeiras, destruindo comunidades inteiras em poucas horas.

A tragédia levou à criação de sistemas de alerta precoce em vários países asiáticos, uma medida que se tornou fundamental para salvar vidas em eventos posteriores.

3. Furacão Katrina, em 2005 – a força devastadora dos ventos

O furacão Katrina foi um dos fenômenos climáticos mais marcantes dos Estados Unidos. Em apenas alguns dias, ele transformou cidades inteiras em ruínas.

O sistema começou como uma tempestade tropical em 23 de agosto de 2005, nas Bahamas. Em 28 de agosto, havia se tornado uma tempestade de categoria 5, com ventos de mais de 257 km/h.

A Britannica relata que 1.400 pessoas morreram durante a passagem do Katrina. Nova Orleans, na Louisiana, foi uma das cidades mais atingidas, com diques rompidos e bairros inteiros submersos. Ventos chegaram a 273 km/h, atingindo também o Alabama e o oeste da Flórida.

4. O terremoto no Haiti, em 2010 – destruição total em um pequeno país

Em 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 abalou o Haiti. O epicentro ocorreu nos arredores da capital, Porto Príncipe.

As consequências foram devastadoras: entre 200 mil e 316 mil mortos, milhares de feridos e milhões de desabrigados. Réplicas com magnitudes de 5,9 e 5,5 voltaram a atingir a região dias depois, agravando ainda mais a crise humanitária.

Infraestruturas básicas, como hospitais, escolas e estradas, foram destruídas. O país, já vulnerável social e economicamente, levou anos para iniciar a reconstrução.

O desastre brasileiro: as enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024

Em 2024, o Brasil viveu um de seus momentos mais difíceis. Entre o fim de abril e o início de maio, o Rio Grande do Sul foi atingido por chuvas históricas, que causaram enchentes sem precedentes.

Segundo a Agência Brasil, as precipitações superaram 100 milímetros em média, chegando a 500 milímetros em alguns municípios, como Porto Alegre. As cidades de Canoas, Lajeado e Esteio ficaram praticamente submersas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) explicou que o desastre foi resultado da combinação de baixa pressão, calor intenso e alta umidade, potencializados pelo fenômeno El Niño. O aquecimento global agravou ainda mais o cenário.

Um levantamento oficial divulgado em 2025 mostrou que as enchentes atingiram 478 das 497 cidades gaúchas, afetando cerca de 2,4 milhões de pessoas.

O número de mortos chegou a 184, com 806 feridos e 25 desaparecidos. Mais de 3 mil animais foram resgatados, enquanto outros milhares perderam a vida nas enchentes.

Desastres naturais: lições de um planeta em alerta

As catástrofes citadas mostram que o impacto dos desastres naturais não é apenas ambiental, mas também humano, econômico e social.

O caso do Rio Grande do Sul expôs a vulnerabilidade das cidades diante de eventos extremos e a urgência de medidas preventivas.

A ONU reforça que reduzir o risco de desastres significa investir em planejamento urbano, preservação ambiental e sistemas de alerta eficientes. É um esforço coletivo para salvar vidas e proteger o futuro.

Em um mundo cada vez mais sujeito às consequências das mudanças climáticas, essas tragédias servem como alerta global.

Elas lembram que o desafio não é apenas sobreviver à força da natureza, mas aprender a conviver com ela — e a respeitá-la.

Com informações de National Geographic.

Banner quadrado em fundo preto com gradiente, destacando a frase “Acesse o CPG Click Petróleo e Gás com menos anúncios” em letras brancas e vermelhas. Abaixo, texto informativo: “App leve, notícias personalizadas, comentários, currículos e muito mais”. No rodapé, ícones da Google Play e App Store indicam a disponibilidade do aplicativo.
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Romário Pereira de Carvalho

Já publiquei milhares de matérias em portais reconhecidos, sempre com foco em conteúdo informativo, direto e com valor para o leitor. Fique à vontade para enviar sugestões ou perguntas

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x