As marinhas da China, Rússia e Coreia do Norte lideram o desenvolvimento de drones nucleares capazes de causar devastadores “tsunamis radioativos”.
Nos últimos dois anos, a Marinha dos Estados Unidos enfrenta um dos maiores desafios estratégicos de sua história: uma ameaça chamada tsunami radioativo. Essa nova forma de guerra subaquática, protagonizada por Rússia, China e Coreia do Norte, traz veículos não tripulados capazes de transportar cargas nucleares e modificar o campo de batalha marítimo como nunca antes visto.
Ameaça submersa para a marinha: O que está em jogo
No centro dessa tensão está a aliança militar conhecida como Joint Sword, que reúne potências da marinha como China, Rússia, Coreia do Norte e Irã. Essas nações têm se destacado pelo desenvolvimento de veículos subaquáticos não tripulados (UUVs), uma tecnologia que, em teoria, pode provocar tsunamis radioativos, explosões nucleares submersas que utilizam o próprio oceano como arma.
A Coreia do Norte, por exemplo, apresentou o sistema Haeil-5-23, um drone subaquático de 16 metros capaz de percorrer até mil quilômetros carregando ogivas nucleares. Já a Rússia avança com o Poseidon, um torpedo nuclear com autonomia sem precedentes, projetado para atravessar oceanos, escapar de sistemas de detecção e causar destruição em massa em áreas costeiras.
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Tecnologias que redefinem conflitos
O Poseidon russo, revelado em 2015, destaca-se por sua capacidade devastadora: impulsionado por um reator nuclear compacto, pode atingir velocidades de 185 km/h e operar em profundidades de até mil metros. Seu potencial destrutivo inclui cargas nucleares de até 100 megatons, o suficiente para superar a histórica Tsar Bomba e criar ondas gigantescas que atingiriam cidades inteiras, deixando de ser um problema só da marinha. Por outro lado, o Haeil norte-coreano, embora ainda em fase de testes, promete infiltrar-se em águas inimigas, oferecendo uma abordagem alternativa à guerra marítima convencional.
Esses dispositivos transformam o conceito de guerra naval, tornando obsoletos os sistemas tradicionais de defesa. Ao invés de enfrentarem submarinos ou navios, as forças militares precisam lidar com armas autônomas invisíveis e quase impossíveis de interceptar.
Geopolítica e consequências
A ameaça desses tsunamis radioativos vai além do impacto militar. As explosões podem devastar rotas comerciais globais, afetar cabos submarinos cruciais para a internet e desencadear danos ambientais de longo prazo. Além disso, o uso dessas tecnologias levanta questões éticas e legais, podendo violar acordos internacionais como a Convenção ENMOD, que proíbe modificações ambientais com fins bélicos.
Para a Marinha dos Estados Unidos, a situação é alarmante. Enquanto potências adversárias investem em drones nucleares, os EUA concentram-se em UUVs tradicionais, voltados para reconhecimento e detecção de minas. Essa abordagem, segundo especialistas, deixa o país vulnerável frente às novas ameaças não convencionais.
O futuro dos conflitos navais
A corrida pela supremacia subaquática lança luz sobre um novo capítulo da guerra moderna. A capacidade de causar tsunamis radioativos redefine o que significa controle marítimo, desafiando até mesmo as potências mais avançadas, como os Estados Unidos, a repensarem sua estratégia. O risco de erros humanos ou automáticos em crises também amplia a necessidade de cooperação global para regular essas tecnologias perigosas.
O mundo está diante de uma nova era de incertezas. E, nesse cenário, a Marinha americana precisará agir rápido para enfrentar o que pode ser uma das maiores ameaças de sua história recente.