Em uma mudança radical de estratégia, presidente americano anuncia acordo para venda de armas de ponta a Kiev, financiado pela OTAN, e dá prazo de 50 dias para Putin negociar um cessar-fogo.
Em um pronunciamento que surpreendeu o cenário internacional, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova e agressiva política de apoio à Ucrânia. A estratégia, revelada nesta segunda-feira (14), envolve a venda de bilhões de dólares em armamentos americanos de última geração, mas com uma condição inovadora: serão os aliados europeus da OTAN que pagarão a conta.
A medida representa uma virada de 180 graus no discurso de Trump, que antes classificava a ajuda a Kiev como um desperdício de dinheiro. Agora, ele abre as portas do arsenal americano e, ao mesmo tempo, lança um ultimato direto a Vladimir Putin, estabelecendo um prazo de 50 dias para que a Rússia aceite um cessar-fogo, sob pena de sanções devastadoras.
O acordo: EUA produzem, Europa paga
Ao lado do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, Trump detalhou o plano na Casa Branca. “Nós fabricamos os melhores equipamentos, os melhores mísseis, o melhor de tudo. Fizemos um acordo hoje em que enviaremos armas a eles, e eles pagarão por elas“, declarou o presidente.
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Essa nova modalidade de apoio muda completamente a dinâmica do envolvimento ocidental no conflito. Como se trata de uma venda e não de uma doação, as chances de interrupção no fornecimento diminuem, e o leque de armas disponíveis para a Ucrânia se amplia drasticamente, incluindo agora armamentos ofensivos.
- Baterias Patriot a caminho: Trump confirmou que as primeiras baterias do sistema de defesa aérea Patriot começarão a chegar à Ucrânia em poucos dias.
- Mísseis de longo alcance: Fontes diplomáticas indicam que mísseis de longo alcance para os sistemas HIMARS também estão na mesa de negociações.
O ultimato a Putin e a ameaça de novas sanções
Apesar da abertura do arsenal, a pressão direta sobre Moscou não agradou a todos os aliados. Trump se limitou a dar um prazo de 50 dias para que Putin aceite negociar um cessar-fogo. Caso contrário, os EUA aplicarão sanções de 100% sobre a Rússia.
Além disso, o presidente americano endossou o projeto de lei que tramita no Congresso e que prevê sanções secundárias de até 500% sobre países que continuam a fazer negócios com a Rússia, como Brasil, China e Índia.
Líderes europeus e ucranianos, no entanto, consideraram o prazo muito longo, argumentando que isso dá a Putin mais tempo para continuar seus ataques.
A mudança na estratégia de Trump
A nova postura de Donald Trump marca uma ruptura com seu discurso de campanha. Visivelmente frustrado com a falta de avanço nas negociações com Putin, que ele classificou como “promessas vazias”, Trump agora adota uma abordagem mais pragmática e comercial.
Ao vender as armas em vez de doá-las, ele não só garante um fluxo contínuo de ajuda para a Ucrânia, mas também gera bilhões em receitas para a indústria de defesa americana. Como resumiu um analista, a mensagem para os aliados da Ucrânia é clara: “basicamente, a partir de agora, basta passar o cheque e escolher a arma”.
E você, o que acha da nova estratégia de Trump? A venda de armas e o ultimato a Putin são o caminho para a paz ou podem escalar ainda mais o conflito? Deixe sua opinião nos comentários.