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Trump ou Kamala: Quem é melhor para a economia brasileira?

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 07/08/2024 às 15:12
banco - governo lula - kamala - economia- trump
foto/reprodução: poder 360

Com a valorização do dólar e as incertezas econômicas, a eleição nos EUA pode ter um grande impacto no Brasil. Será que Donald Trump ou Kamala Harris é a melhor escolha para nossa economia? Vamos explorar como as políticas de cada um podem influenciar o real!

De acordo com veja, o dólar tem estado nas alturas, complicando a vida do real. As eleições nos Estados Unidos, que se aproximam, prometem mexer ainda mais com nossa já enfraquecida moeda brasileira. Considerando a evolução prevista para o dólar frente ao real nos próximos meses, para quem deveríamos torcer: Donald Trump, do Partido Republicano, ou Kamala Harris, dos Democratas? A resposta não é simples e envolve diversos fatores econômicos e políticos.

O impacto do dólar forte

Desde o início do governo de Donald Trump, em 2017, o dólar apresentou um desempenho volátil em relação ao real. Dados do Banco Central mostram que o dólar subiu de R$ 3,26, em janeiro de 2017, para R$ 5,19 em dezembro de 2020, uma alta de 59%. Com Joe Biden na presidência, o cenário não foi muito diferente, e as cotações já ultrapassaram os R$ 5,70.

Economistas atribuem essa valorização do dólar a vários fatores. As declarações do presidente Lula criticando o Banco Central e sinalizando o desejo de interferir na taxa de juros são uma das causas. Além disso, a expectativa de uma possível vitória de Trump, que poderia adotar políticas comerciais mais protecionistas, prejudicando economias emergentes como a do Brasil, também pesa nessa equação. O Federal Reserve (o banco central americano) indicou recentemente a possibilidade de cortar as taxas de juros, o que também influencia o mercado cambial.

Políticas de Trump e Harris: O que esperar?

Donald Trump, durante seu mandato, expressou o desejo de ter um dólar mais fraco para favorecer as exportações americanas. No entanto, como o dólar tem livre flutuação, essa é mais uma vontade do que uma política implementável. Períodos de dólar fraco tendem a ser melhores para o Brasil, pois tornam nossos produtos mais competitivos no mercado internacional. No entanto, Trump também é conhecido por suas tarifas protecionistas, que embora visem principalmente a China, podem ter repercussões para o Brasil.

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foto/reprodução: brasil escola

Por outro lado, Kamala Harris, embora não tenha expressado diretamente suas opiniões sobre o dólar, representa um partido que tende a adotar políticas mais voltadas para a cooperação internacional e o multilateralismo. Isso pode significar um ambiente econômico mais estável e previsível, o que é positivo para o Brasil. “Ninguém sabe o que a Kamala pensa sobre o dólar“, afirma um economista renomado, mas muitos acreditam que suas políticas seriam menos turbulentas comparadas às de Trump.

O reflexo na economia brasileira

A valorização do dólar tem implicações diretas sobre a economia brasileira. Um dólar forte aumenta os custos de importação, pressionando a inflação e afetando negativamente o poder de compra dos brasileiros. Além disso, a instabilidade cambial pode afastar investidores estrangeiros, que preferem ambientes econômicos mais previsíveis. A pressão sobre o real também influencia as decisões do Banco Central em relação à taxa de juros. A necessidade de controlar a inflação pode levar a um aumento das taxas de juros, o que pode desacelerar o crescimento econômico.

Quem é melhor para o Brasil?

Em meio a essas incertezas, quem seria melhor para o Brasil: Trump ou Kamala? Alguns economistas argumentam que Kamala Harris, com suas políticas mais equilibradas e menos protecionistas, seria a escolha ideal. “Kamala, of course!”, responde um dos pais do Plano Real. “Esqueça a economia. Importam os valores”, conclui. Por outro lado, outros economistas apontam que as políticas de Trump, focadas em um dólar mais fraco, poderiam ser benéficas para as exportações brasileiras, apesar dos riscos associados às suas tarifas protecionistas.

No final das contas, a resposta depende de qual aspecto da política econômica americana terá mais peso sobre a economia brasileira. O que é certo é que as eleições nos EUA terão um impacto significativo sobre nossa moeda e economia nos próximos anos. Portanto, é crucial ficar atento aos desdobramentos e se preparar para os possíveis cenários que se desenharão a partir do resultado das urnas.

Uma eleíção de impacto global

A eleição americana é um evento global que afeta não apenas os Estados Unidos, mas também países como o Brasil. Seja Trump ou Kamala Harris o vencedor, as políticas adotadas terão reflexos importantes na economia brasileira. A valorização do dólar, a inflação, as taxas de juros e a estabilidade econômica são apenas alguns dos fatores que estarão em jogo. Portanto, a melhor estratégia é acompanhar de perto as eleições e se preparar para os possíveis impactos na nossa economia.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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