Trump assume com menos regras e mais exploração para o setor de petróleo
A reeleição de Donald Trump em 2024 marca um retorno às políticas que incentivam a produção de combustíveis fósseis. Com menos regulamentações ambientais, as empresas de petróleo e gás, grandes apoiadoras de sua campanha, aguardam ansiosas um cenário de expansão, enquanto ambientalistas e líderes globais já se preocupam com o impacto no clima.
Setor energético com menor interferência regulatória
Trump defende que reduzir regulamentações para a indústria de energia trará benefícios econômicos, como a queda dos preços dos combustíveis. Entretanto, especialistas apontam que o mercado global, mais do que as políticas internas, determina os preços do petróleo, o que limita o impacto direto dessas mudanças.
Estados assumem a defesa ambiental local
Enquanto o governo federal facilita a exploração de petróleo e gás, ambientalistas redirecionam seus esforços para as esferas estaduais e locais. Assim, os estados com políticas ambientais mais rigorosas já buscam fortalecer as energias renováveis e manter práticas sustentáveis, em resposta às novas políticas nacionais.
- ‘Perfure, perfure’! Não muito fã de energia limpa, Donald Trump promete ampliar produção de petróleo e isso pode trazer impactos direitos ao Brasil
- Petrobras inaugura complexo de gás natural em Itaboraí com capacidade para 21 milhões de m³/dia – descubra o impacto do gasoduto Rota 3 na segurança energética do Brasil
- Conheça o maior, mais perigoso e mais profundo oceano do mundo: cobre quase um terço da superfície da Terra, tem ventos 110 km/h e sua profundidade ultrapassa 11 mil metros
- Rússia revela megadescoberta na Antártida: reserva de petróleo supera Arábia Saudita e ameaça ecossistema; Argentina e Chile prometem luta para preservar continente
Risco para as energias renováveis com a revisão da lei de redução da inflação
A promessa de Trump de revisar a Lei de Redução da Inflação representa um risco para o crescimento das energias limpas. Durante o governo Biden, essa lei impulsionou o setor de energias renováveis e ajudou na criação de empregos verdes, mas sua revogação pode comprometer esses avanços.
Expansão do gás natural e flexibilização de emissões de metano
Entre as novas políticas de Trump, está a expansão do gás natural e a flexibilização das restrições sobre as emissões de metano, um dos gases de efeito estufa mais prejudiciais. Dessa forma, ao promover o gás natural liquefeito (GNL), o governo busca ampliar o mercado de exportação, mas também intensifica as preocupações climáticas.
Saída dos EUA do Acordo de Paris e efeitos globais
A intenção de Trump de retirar novamente os EUA do Acordo de Paris ameaça comprometer o pacto global para a redução de emissões de carbono. Segundo Collins Nzovu, ex-ministro da economia verde da Zâmbia, essa saída pode desestabilizar o apoio a ações climáticas em países em desenvolvimento, que dependem da colaboração americana.
O conflito entre crescimento econômico e sustentabilidade
Trump reabre o debate sobre a necessidade de equilibrar o crescimento econômico e a preservação ambiental. Ainda que o setor de combustíveis fósseis seja impulsionado, especialistas alertam que os custos ambientais de longo prazo podem ser altos, exigindo que estados e cidades mantenham a transição para uma economia de baixo carbono.