O governo Trump elevou a pressão contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro, acusado de envolvimento com cartéis de drogas e grupos terroristas. Agora, os EUA oferecem uma das maiores recompensas já registradas para a captura de um líder estrangeiro.
O governo do ex-presidente Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (8) que dobrou a recompensa pela captura do ditador venezuelano Nicolás Maduro. Agora, quem fornecer informações que levem à prisão de Maduro poderá receber até US$ 50 milhões.
A procuradora-geral Pam Bondi afirmou que Maduro trabalha com organizações criminosas internacionais, como o Tren de Aragua, o cartel de Sinaloa e o Cartel dos Sóis. Segundo ela, esses grupos trazem drogas letais e violência para os Estados Unidos.
De acordo com Bondi, a Agência de Repressão às Drogas (DEA) já apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas ao regime venezuelano.
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Quase sete toneladas estariam diretamente associadas a Maduro, e parte da droga é misturada com fentanil. Essa combinação, segundo Bondi, já causou a morte de inúmeros americanos.
Histórico de acusações e aumento progressivo da recompensa
Em março de 2020, o Distrito Sul de Nova York apresentou diversas acusações contra Maduro, incluindo narcoterrorismo, conspiração para importar cocaína e posse de armas de guerra.
Na ocasião, a recompensa inicial oferecida pelo governo Trump era de US$ 15 milhões.
Durante o mandato do presidente Joe Biden, o Departamento de Estado elevou o valor para US$ 25 milhões em janeiro.
Agora, a equipe de Trump decidiu dobrar esse montante.
Apreensões e promessa de justiça
Segundo o Departamento de Justiça, os EUA já confiscaram mais de US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro.
Entre eles estão dois jatos particulares e nove veículos. Mesmo assim, o governo Trump acusa o líder venezuelano de seguir comandando um “reinado de terror”.
“O mais importante é que, sob a liderança do presidente Trump, Maduro será responsabilizado por seus crimes”, declarou Bondi.