Para reduzir a dependência da China, o governo dos EUA mira as bases do Pentágono para acelerar a produção de metais essenciais à segurança nacional
O presidente Donald Trump traçou um novo plano para fortalecer a cadeia de suprimentos dos Estados Unidos: instalar refinarias de minerais críticos dentro das bases militares do Pentágono.
O objetivo é claro — diminuir a dependência chinesa e garantir autonomia em materiais essenciais para caças, submarinos, armas de alta tecnologia e munições, de acordo com o site MSN.
A maioria desses metais, como terras raras e outros minerais estratégicos, são atualmente processados na China, o que representa uma grande vulnerabilidade geopolítica para os EUA.
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O que está em jogo?
As refinarias de minerais serão instaladas em bases militares já existentes, o que elimina a necessidade de compras controversas de terras. Além disso, o projeto prioriza a simplificação das regulamentações ambientais, tornando o processo mais ágil e eficiente.
Outra estratégia é o aproveitamento dos resíduos provenientes de minas dos EUA, acelerando a produção sem demandar novos recursos. O plano de minerais de Trump também evita a criação de estoques federais e não impõe exigências como a cláusula “Buy American”, garantindo maior flexibilidade na execução.
Desafios dos EUA pela frente
Apesar da proposta ousada de Trump, há obstáculos significativos a serem enfrentados pelos EUA, principalmente relacionados às leis ambientais rigorosas, às preocupações do setor industrial e às burocracias que envolvem o uso de terrenos militares dos EUA. Até o momento, ainda não está claro como a administração Trump pretende contornar esses impasses e viabilizar a implementação do projeto.



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