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Trump contra o Brics acirra tensões e aproxima países do grupo da China. Tarifaço dos EUA atinge Brasil, Índia e África do Sul; especialistas apontam que medidas podem fortalecer influência de Pequim
Trump contra o Brics ganhou intensidade nas últimas semanas, com tarifas elevadas aplicadas a Brasil, Índia e África do Sul, além de críticas diretas à Rússia e pressão crescente sobre a China. A ofensiva comercial e diplomática do presidente americano, que já havia mirado outros parceiros, marca uma ruptura no tratamento que líderes desses países recebiam de Washington em gestões anteriores.
Segundo reportagem do Financial Times, analistas avaliam que, longe de enfraquecer o bloco, as ações de Trump podem acelerar a aproximação de seus membros com Pequim, criando um contrapeso à influência norte-americana na geopolítica global.
Como começou a escalada de tarifas
O movimento ganhou força após a imposição de tarifas de até 50% sobre a Índia, motivadas pela compra de petróleo russo. Essa mudança pegou de surpresa o primeiro-ministro Narendra Modi, até então visto como aliado preferencial de Trump entre os líderes do Brics.
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O Brasil também entrou na mira recentemente, acusado de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro uma justificativa que especialistas classificam como incomum na política comercial. A África do Sul já havia sido alvo de tarifas e críticas, com acusações não comprovadas de perseguição a brancos no país.
Rússia e China no centro do embate
O tom em relação à Rússia também mudou. Se antes Trump evitava criticar abertamente Vladimir Putin, agora o responsabiliza pela guerra na Ucrânia. Já a China permanece como alvo prioritário da política externa americana, vista pelo governo dos EUA tanto por republicanos quanto por democratas como principal rival estratégico e econômico.
As ações contra outros países do Brics são interpretadas como parte de uma estratégia mais ampla para isolar Pequim, dificultando que o bloco avance em projetos conjuntos de comércio e investimento.
Possíveis efeitos para o Brics
A reação dos líderes do bloco, como Luiz Inácio Lula da Silva, Narendra Modi e Cyril Ramaphosa, indica que as sanções americanas podem ter efeito contrário ao esperado. Ao invés de enfraquecer o grupo, as medidas tendem a estreitar laços com a China, que oferece alternativas comerciais e financeiras diante das restrições impostas por Washington.
Exceções como a Arábia Saudita, que mantém boa relação com os EUA devido ao petróleo e à compra de armamentos, mostram que a postura americana é seletiva. Para países como Brasil, Índia e África do Sul, o risco de novos ataques comerciais permanece elevado.
Na sua opinião, a guerra de Trump contra o Brics vai enfraquecer o bloco ou acabar fortalecendo ainda mais a parceria com a China? Como isso pode impactar a economia brasileira? Compartilhe seu ponto de vista nos comentários.
A curto prazo, sim, mas a médio é longo prazo é salutar para os países atingidos pelo governo Trump.
Em ferida infecciosas não se usa pano quente, e sim bisturi. Dói mas ****ra.