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A obra, que visa acabar com a dependência das balsas, traz consigo a esperança de uma nova era econômica para a região. No entanto, por trás desse progresso, um incidente trágico acendeu um alerta.
Um trabalhador de 37 anos morreu neste sábado (14) durante a execução da obra. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), ele caiu de uma grua enquanto manuseava equipamentos de elevação de cargas.
O Corpo de Bombeiros confirmou que o acidente aconteceu por volta do meio-dia, e que o homem não resistiu à queda, apesar de estar usando capacete no momento.
De acordo com informações do portal g1, os socorristas encontraram o trabalhador no convés da balsa utilizada pela grua, mas o impacto foi fatal, resultando em um traumatismo craniano grave.
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A identidade da vítima não foi revelada, e as circunstâncias do acidente ainda estão sob investigação pelas autoridades competentes.
Em nota, o Governo do Paraná lamentou profundamente a perda, destacando que o trabalhador atuava em “prol do sonho dos paranaenses”, referindo-se à importância dessa ponte para o desenvolvimento da região. “O Estado e o consórcio responsável pela obra prestarão todo o apoio à família da vítima”, disse o governo.
O andamento da construção: desafios e expectativas
Assim como vem publicando o CPG, a ponte que está sendo construída é uma das maiores obras de infraestrutura no litoral do Paraná. Com um orçamento de R$ 386,9 milhões, o projeto pretende eliminar os recorrentes problemas de tráfego entre Guaratuba e Matinhos, causados pela dependência das balsas. Atualmente, o transporte por balsa é um dos maiores entraves para moradores e turistas, especialmente na alta temporada.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), a ponte terá 1.244 metros de extensão e contará com quatro faixas de tráfego, além de ciclovias e áreas para pedestres. A previsão é de que a obra seja concluída em 2026, mas os atrasos e problemas encontrados até agora levantam dúvidas sobre a viabilidade desse cronograma.
No momento, cerca de 17% da obra já foi concluída, com 14 das 64 estacas de concreto instaladas. Isso significa que há muito trabalho pela frente, e o cronograma apertado não permite grandes margens de erro.
Avanços e obstáculos judiciais
Em agosto, uma ação judicial que ameaçava paralisar a obra foi temporariamente suspensa. A ação movida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) levantou questões sobre o impacto ambiental da construção, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeu um prazo de 60 dias para que o impasse seja resolvido.
Com isso, 46% do valor total da obra já foi empenhado, garantindo cerca de R$ 178 milhões disponíveis para o andamento do projeto. Isso significa que, apesar dos obstáculos, o financiamento está garantido e as autoridades estão confiantes na conclusão dentro do prazo estipulado.
O impacto local e a expectativa dos moradores
A população local está otimista com a construção da ponte. Segundo uma pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), 97,9% dos moradores e turistas aprovam o projeto, esperando que a obra dinamize o turismo e facilite o atendimento em situações de emergência. Comerciantes e empresários também têm altas expectativas, esperando um aumento significativo no fluxo de visitantes após a conclusão da ponte.
O que esperar até 2026?
Nos próximos meses, a construção da ponte de Guaratuba entrará em fases cruciais. A conclusão das fundações e das estacas de sustentação será fundamental para manter o cronograma de entrega em 2026. No entanto, ainda resta a dúvida: será que essa obra gigantesca será finalizada dentro do prazo e cumprirá todas as promessas feitas até agora? A resposta está no futuro, e a população acompanha ansiosa cada novo avanço.
Agora, fica a pergunta: será que os desafios enfrentados na construção da ponte de Guaratuba são maiores do que o esperado, ou veremos um exemplo de sucesso na infraestrutura brasileira? Deixe sua opinião nos comentários!
