A verificação das partículas de energia nuclear na costa brasileira faz parte do Tratado de Proibição Limitada de Testes Nucleares. A Força Aérea dos EUA finalizou os testes com o avião Constant Phoenix, mas não encontrou nenhuma substância do tipo.
Verificando a continuidade do acordo do Tratado de Proibição Limitada de Testes Nucleares na costa sul-americana, a Força Aérea dos EUA realizou testes de recolhimento de partículas atmosféricas para a análise da presença de energia nuclear. No entanto, o teste foi finalizado e, para esta quinta-feira, (19/01), não foram encontrados indícios da presença da substância, conforme anunciado. O avião especial Constant Phoenix foi utilizado na operação e garantiu mais rapidez e otimização do processo.
Força Aérea dos EUA realiza teste de verificação da presença de energia nuclear na atmosfera da costa brasileira, mas não obtém sucesso na busca
Mesmo com todos os esforços para a verificação da presença de energia nuclear na atmosfera da costa brasileira, a Força Aérea dos EUA não conseguiu encontrar nenhum vestígio da substância.
A organização realizou testes com o avião especial Constant Phoenix ao longo de toda a costa nacional, recolhendo amostras de partículas atmosféricas para a verificação, mas finalizou a operação sem nenhum sucesso.
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A operação sobrevoou o Norte e o Nordeste do país, depois seguindo até a altura do Rio de Janeiro, para farejar as partículas nucleares, mas não chegou a pousar em território brasileiro em nenhum momento.
O WC-135R é um avião de coleta atmosférica que recolhe partículas, gases e resíduos da atmosfera em apoio ao Tratado de Proibição Limitada de Testes Nucleares de 1963.
Dessa forma, a Força Aérea dos EUA garante que o acordo firmado no tratado continua sendo obedecido nos países que participaram da ação.
A aeronave decolou de San Juan, em Porto Rico, depois foi sendo acompanhada por um reabastecedor KC-10A.
Depois disso, o avião especial Constant Phoenix sobrevoou a Venezuela e partiu até a altura do Rio de Janeiro, descendo até 6.500 pés.
A Força Aérea dos EUA conseguiu a colaboração para a verificação de energia nuclear nas partículas atmosféricas da costa nacional, garantindo assim mais rapidez e otimização das operações.
Avião especial Constant Phoenix sofreu alterações para garantir mais eficiência na operação de verificação de partículas nucleares da Força Aérea dos EUA
O WC-135 é uma plataforma modificada C-135B ou EC-135C, garantindo assim novas características que contribuíram para a operação de verificação de partículas nucleares na costa brasileira.
Essas alterações estão relacionadas principalmente ao seu conjunto de coleta atmosférica a bordo, que permite à tripulação da missão detectar “nuvens.”
Além disso, o avião Constant Phoenix também é equipado com dispositivos externos que permite a realização da coleta de particulados em papel filtro, bem como um sistema de compressor para amostras de ar coletadas em esferas de retenção.
Três aviões-tanque KC-135R foram convertidos em WC-135, para serem utilizados nas operações posteriores da Força Aérea dos EUA.
A primeira aeronave convertida, foi entregue em julho de 2022, sendo ela a escolhida para a operação na costa brasileira.
Saiba mais sobre o avião especial Constant Phoenix
O WC-135 Constant Phoenix é uma aeronave de propósito especial derivada do Boeing C-135 Stratolifter e usada pela Força Aérea dos Estados Unidos. Sua missão é coletar amostras da atmosfera para detectar e identificar explosões nucleares. Também é informalmente referido como o “pássaro do tempo” ou “o farejador” pelos trabalhadores do programa e pela mídia internacional, respectivamente.