A usina termelétrica GNA I fica localizada no Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro. Térmica que entrará em operação será movida a gás natural
Ontem, quarta-feira (15/09), a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a entrada em operação, a partir de hoje (16), da usina termelétrica GNA I. As instalações ficam no Porto do Açu, em São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro. A UTE será movida a gás natural e terá capacidade de produzir 1.338,30 megawatts (MW), suficientes para atender 4 milhões de pessoas. Confira também: CEO da Petrobras diz que usina termelétrica de Fortaleza deve voltar a operar em outubro
- Consumidores passam a abastecer com GNV na Paraíba e já economizam mais de R$ 700 por mês
- Engenheiros brasileiros estão desenvolvendo gerador de energia eólica inédito que promete ser mais barato, compacto e ter mais autonomia
- WEG e Instituto Senai transformam carro a combustão em veículo elétrico e avançam na mobilidade elétrica brasileira
- Novo combustível: Cientistas pretendem transformar gás do esgoto em hidrogênio para utilização em veículos
- Multinacional Amazon anuncia novo centro de distribuição no RJ com expectativas de gerar mais de 1.200 empregos
Inicio de operação comercial da termelétrica, diante de crise hídrica
O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, diz que a entrada dessa usina termelétrica será muito benéfica para o setor, especialmente na atual conjuntura. A energia gerada pela UTE localizada no Porto do Açu, será injetada no sistema na região Sudeste, a mais castigada com a estiagem dos reservatórios, sendo suficiente para atender 4 milhões de habitantes, ressalta o executivo.
A crise hídrica causada pela falta de chuvas gera consequentemente, a queda no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisou acionar usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia ao país. A energia gerada em termelétricas, contudo, é mais cara e provoca aumento no custo da conta de luz. No fim de agosto, o governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciaram um novo patamar de bandeira tarifária.
- Projeto de ponte de R$ 10 MILHÕES é aprovado e cidades agora serão ligadas por obra monumental que promete agilizar e desafogar o trânsito da região
- Nova rodovia com SEIS pistas promete desafogar importante BR brasileira e terminar com trânsito torturante entre metrópole e litoral
- Descoberta no Brasil de quarta maior jazida de mineral do mundo fará empresa destinar R$ 5 BILHÕES para extrair riqueza escondida e tornar país protagonista global na mineração
- Fim do MST? Nova lei imperdoável PROÍBE a desapropriação de terras no Brasil
O projeto da UTE GNA I, no Porto do Açu
A Usina Termelétrica GNA I, localizada no Porto do Açu, no município de São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro, é composta por 3 turbinas a gás e 1 turbina a vapor que, juntas, serão responsáveis por gerar 1,3 GW em ciclo combinado, o que contribui para o aumento da eficiência na geração de energia.
A energia gerada pela usina termelétrica GNA I, autorizada no dia de ontem (15/09), pela Aneel para entrar em operação comercial, será conectada ao SIN – Sistema Interligado Nacional – por meio de uma Linha de Transmissão de 345 kV de, aproximadamente, 52 km de extensão, na subestação de Campos dos Goytacazes.
Leia ainda: Eneva projeta investir até R$ 120 milhões na construção de nova usina termelétrica
No último dia 6, em notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, a Eneva vai construir uma usina termelétrica no interior do estado do Amazonas. A empresa compradora do Campo de Azulão de exploração de gás natural, em Silves, no estado do Amazonas, prevê um investimento de R$ 100 a R$ 120 milhões e a construção da nova usina deverá ficar pronta até o ano que vem. Como resultado, a termelétrica será construída perto de Azulão, onde a Eneva vai perfurar novos povos de extração de gás.
De acordo com o diretor de operações da empresa, Lino Cançado diz que “Temos trabalhado com outros projetos em terra e também com gás oriundo de GNL e do pré-sal. Temos a competência para colocar projetos de pé, fazer engenharia básica, estudo de mercado, participação de leilão e implementação e operação e manutenção (O&M). Nada mais natural que tenhamos ambição de participar disso”.
Já no Parnaíba, onde a empresa tem capacidade instalada para a geração de 1,4 GW, Cançado afirmou ter a intenção de renovar os contratos das usinas termelétricas. Por outro lado, explicou que não fará novos investimentos na região. Na Bacia do Paraná, onde a empresa adquiriu quatro blocos em 2020, as operações ainda não têm previsão de início. O contrato, todavia, prevê atividades até 2029 para o programa exploratório mínimo na região.