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Termelétrica de Campo Grande retoma operação em agosto para gerar energia e reforçar sistema nacional

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 06/08/2025 às 15:03
A termelétrica de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, retoma a operação em agosto, gerando 177 megawatts com gás natural.
A termelétrica de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, retoma a operação em agosto, gerando 177 megawatts com gás natural. Imagem: Correio do estado
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A termelétrica de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, retoma a operação em agosto, gerando 177 megawatts com gás natural.

Uma notícia importante para o setor de energia do Brasil: a Termelétrica de Campo Grande, oficialmente conhecida como Usina Termelétrica William Arjona, em Campo Grande, está pronta para retomar a operação em agosto para gerar energia

A unidade, que recebeu recentemente a fiscalização da Agems para garantir o pleno funcionamento e a segurança, tem como objetivo principal ajudar a suprir a demanda por energia elétrica do país, especialmente em momentos de maior consumo ou desafios hídricos.

A reativação da termelétrica é uma medida estratégica que reforça a segurança e a estabilidade do sistema elétrico nacional

Movida a gás natural, a usina de Campo Grande pode operar de forma eficiente para complementar a produção de energia, atuando como um apoio crucial para as hidrelétricas, que são a principal fonte de energia do país, mas que dependem do volume de chuvas.

O contexto da matriz energética nacional

O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com uma forte dependência da energia hídrica. 

No entanto, essa dependência também traz vulnerabilidade em períodos de estiagem, quando os níveis dos reservatórios caem. 

É nesse cenário que a operação das termelétricas se torna vital, atuando como um “plano B” para evitar a escassez de energia e, em casos extremos, os apagões. 

A retomada da Termelétrica de Campo Grande, portanto, é um movimento de precaução e planejamento estratégico do governo para assegurar a continuidade do fornecimento.

A capacidade de geração de 177 megawatts da Usina Termelétrica William Arjona pode não parecer gigantesca em comparação com as grandes hidrelétricas, mas sua flexibilidade e pronta resposta a picos de demanda a tornam um ativo valioso. 

Ela pode ser acionada rapidamente para injetar energia na rede, estabilizando o sistema e permitindo que as hidrelétricas economizem água, que é o seu principal insumo. 

Isso se traduz em mais segurança para indústrias, comércios e residências, garantindo que a vida e a economia do país sigam seu ritmo sem interrupções.

Preparativos, fiscalização e a escolha do gás natural

A volta da Termelétrica de Campo Grande não é um processo simples. 

Para garantir que a unidade esteja em plenas condições de operação, a Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) realizou uma série de fiscalizações. 

Essa etapa é fundamental para assegurar que todas as normas de segurança, ambientais e operacionais sejam cumpridas antes que a usina possa iniciar a geração de energia em grande escala.

Com a aprovação regulatória, a Usina Termelétrica William Arjona pode, finalmente, dar início aos preparativos finais para a sua reentrada no sistema. 

A expectativa é que a operação ainda em agosto comece a alimentar a rede, contribuindo com sua capacidade total para o abastecimento nacional, o que demonstra a importância da atuação da Agência na regulação de serviços essenciais.

A escolha de uma termelétrica movida a gás natural é outro ponto estratégico. 

Embora seja um combustível fóssil, o gás natural emite menos poluentes do que outras fontes, como o óleo combustível ou o carvão. 

Sua queima é mais limpa e eficiente, tornando-o uma opção intermediária entre as fontes renováveis e as mais poluentes. 

A utilização do gás natural também contribui para o desenvolvimento da cadeia produtiva do gás no país, um setor em crescimento. 

A usina, portanto, não apenas gera energia, mas também se alinha a uma tendência global de buscar soluções energéticas mais sustentáveis dentro do espectro dos combustíveis não renováveis.

O papel estratégico da termelétrica no cenário nacional

A Termelétrica de Campo Grande tem uma capacidade de gerar 177 megawatts, o que a torna uma peça relevante no quebra-cabeça da matriz energética brasileira. 

Essa capacidade é fundamental para equilibrar o fornecimento de energia elétrica em momentos de pico de demanda ou quando os reservatórios das hidrelétricas estão baixos.

A operação da usina, portanto, não apenas contribui para o abastecimento do país, mas também serve como um importante mecanismo de segurança, evitando possíveis crises de energia. 

A decisão de colocá-la em operação ainda em agosto ressalta o planejamento do governo em assegurar que haja uma oferta robusta e diversificada de energia para atender às necessidades do Brasil, com um olhar atento para a estabilidade do sistema. 

A população de Mato Grosso do Sul, em particular, e do Brasil de forma geral, pode contar com um reforço na produção de energia, garantindo tranquilidade para o consumo doméstico e a continuidade das atividades econômicas.

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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