Base americana em Palawan terá cinco lanchas rápidas e busca reforçar patrulhas das Filipinas diante das ações agressivas da China.
Os Estados Unidos anunciaram um plano para construir uma instalação estratégica na costa oeste de Palawan, nas Filipinas. O objetivo é conter as ações cada vez mais agressivas da China no Mar da China Meridional.
A base será equipada para operar pelo menos cinco lanchas rápidas, que serão produzidas pela empresa americana ReconCraft.
Lanchas e estrutura da base
As embarcações previstas incluem “barcos de assalto” e modelos infláveis com casco rígido, segundo informações do USNI News.
-
EUA e Austrália aceleram minerais críticos com metas até 2026 e reforço à indústria de defesa
-
A nova ‘dama de ferro’ asiática? Saiba quem é Sanae Takaichi
-
Ex-presidente Nicolas Sarkozy é preso na França por crime eleitoral — prisão histórica abala a Europa
-
Trump desafia a China e promete travar “guerra das terras raras” se Pequim não comprar soja dos EUA
Além disso, a instalação contará com áreas de armazenamento e salas de conferência.
O mais importante é que o projeto dará às Forças Armadas das Filipinas um ponto de partida para patrulhas na região.
Essa presença visa reforçar a segurança local, diante das tensões constantes no mar.
Crescentes tensões na região
Nos últimos meses, interações hostis entre embarcações chinesas e filipinas se tornaram frequentes.
A China tem usado táticas agressivas para defender suas reivindicações sobre recifes e bancos de areia.
Há um mês, a Guarda Costeira chinesa foi filmada utilizando um canhão de água contra um barco de pesca filipino.
No início deste mês, Pequim anunciou uma patrulha militar de combate perto de Scarborough Shoal, área disputada entre os dois países.
Reação do Pentágono e aliados
O Pentágono tem reforçado o apoio aos parceiros do Indo-Pacífico. Em maio, o Secretário de Defesa Pete Hegseth divulgou uma declaração conjunta com Japão, Austrália e Filipinas.
No texto, os países condenaram as “ações desestabilizadoras da China” tanto no Mar da China Meridional quanto no Mar da China Oriental.
Além disso, os quatro líderes prometeram ampliar a defesa coletiva, a cooperação e a interoperabilidade entre as forças militares.
A construção da base faz parte dessa estratégia de fortalecimento regional. Portanto, a nova instalação deve entrar em operação no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026, que começa em 1º de outubro.