Exército chinês revela tecnologia surpreendente para destruir partes da constelação da Starlink, do bilionário Elon Musk, que conta com mais de 2.300 satélites em órbita
Imagine um cenário onde a tecnologia futurista sai das páginas da ficção científica e entra na realidade das disputas geopolíticas: submarinos submersos, invisíveis aos radares, equipados com armas a laser capazes de derrubar satélites em órbita. Este é o alerta que a China acaba de fazer a Elon Musk, intensificando ainda mais as tensões com os EUA.
Em um estudo revelador, cientistas chineses do Exército de Libertação Popular (PLA) detalham como essa tecnologia de ponta pode transformar o equilíbrio de poder no espaço e ameaçar a segurança de redes como a Starlink da SpaceX. Descubra como essa inovação pode mudar o futuro da guerra tecnológica e as implicações para a segurança global.
Cientistas do Exército de Libertação Popular da China (PLA) revelam que submarinos com armas a laser podem destruir satélites da SpaceX, do Elon Musk
Cientistas do Exército de Libertação Popular da China (PLA) conduziram estudos que indicam que submarinos chineses, equipados com armas a laser, seriam capazes de destruir satélites da SpaceX caso a segurança da China esteja em risco. Essa descoberta foi publicada em um artigo revisado por pares no jornal chinês Command Control & Simulation, detalhando como submarinos equipados com lasers de megawatts podem atingir satélites enquanto permanecem submersos.
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O estudo, liderado pela professora Wang Dan, da Academia Naval de Submarinos, descreve um submarino armado com um laser de estado sólido, classe megawatt, que pode disparar contra satélites e, em seguida, esconder-se novamente no fundo do mar. A pesquisa enfatiza que o maior desafio nas operações anti-satélite é a ocultação do ataque, normalmente realizado por mísseis terra-ar, que deixam rastros visíveis e são facilmente detectados.
Os pesquisadores explicam que operações de superfície são arriscadas devido à alta visibilidade dos lançamentos de mísseis, que deixam rastros de fumaça e revelam a localização dos agressores. Wang e sua equipe observam que os satélites do programa Starlink, da SpaceX, são pequenos, numerosos e densamente agrupados, tornando a rede resiliente e difícil de ser desmantelada por mísseis.
Não só a China mas também os EUA consideram submarinos para ataques anti-satélite
Armas de energia direcionada, como lasers e sistemas de micro-ondas, são vistas como a única maneira eficaz de atingir um grande número de alvos em órbita baixa da Terra (LEO). Recentemente, a China afirmou ter desenvolvido uma fonte de energia compacta que poderia reduzir significativamente o tamanho de uma arma de micro-ondas capaz de derrubar satélites. Elon Musk
Não só a China, mas também pesquisadores dos Estados Unidos consideram o uso de submarinos para ataques anti-satélite. Um artigo do Instituto Naval dos EUA, publicado no início deste ano, destacou a furtividade dos submarinos em tais operações. Tecnologias de energia direcionada em submarinos nucleares poderiam permitir ataques espaciais ofensivos, mantendo-se ocultos sob a superfície do mar.
China teme que a SpaceX, do Elon Musk, esteja construindo uma rede de satélites espiões para os Estados Unidos
O estudo da PLA inclui um guia passo a passo para atacar satélites como os da Starlink a partir do mar. O processo envolve o envio de submarinos equipados com lasers para áreas marítimas específicas, aguardando que os satélites entrem no alcance de ataque. A arma a laser é levantada e dispara no momento certo, com orientação de posição fornecida por outras forças. Após o ataque, o submarino submerge novamente, aguardando novas missões ou retornando à base.
Embora o estudo mencione especificamente os satélites da Starlink, ele não detalha por que seriam uma ameaça à segurança chinesa. Relatórios anteriores sugerem que a China teme que a SpaceX, do bilionário Elon Musk, esteja construindo uma rede de satélites espiões para os Estados Unidos. Este receio aumentou com o lançamento do programa Starshield, uma colaboração entre a SpaceX e o Pentágono para rastrear armas hipersônicas chinesas.
A Ucrânia usa o sistema Starlink para comunicações militares na invasão russa, preocupando a China com um possível uso por Taiwan
A Ucrânia tem utilizado o sistema Starlink, do bilionário Elon Musk, para manter comunicações militares durante a invasão russa, um exemplo que preocupa a China, temendo um uso semelhante por Taiwan em caso de conflito. Especialistas militares chineses alertam que futuros satélites da Starlink poderiam carregar cargas adicionais para operações militares, como interferência eletrônica e reconhecimento.
Com mais de 2.300 satélites em órbita, a rede Starlink é considerada resiliente, funcionando normalmente mesmo com a perda de alguns satélites. Pesquisadores chineses sugerem uma combinação de métodos de destruição para desativar partes da constelação e comprometer seu sistema operacional em eventuais conflitos futuros.