Setor energético brasileiro vive avanço sustentável com biometano, biogás e etanol de segunda geração
Durante os últimos anos, sobretudo entre 2023 e 2025, a demanda por soluções inovadoras cresceu consideravelmente no Brasil. De acordo com a Statista (2024), a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis deve chegar a 639,40 bilhões de kWh em 2025. Assim, tecnologias de vácuo tornam-se ainda mais relevantes, já que elas possibilitam ganhos significativos de eficiência e sustentabilidade.
Desde 2023, o setor automotivo e o mercado de energia passaram a adotar cada vez mais sistemas de vácuo. Esses sistemas são decisivos, sobretudo nas fases de fermentação, extração e destilação do etanol, seja de milho ou de biomassa de lignocelulose (matéria vegetal seca). Portanto, o vácuo passou a ser indispensável em processos industriais voltados para a energia limpa.
Etanol de segunda geração e milho: eficiência garantida pelo vácuo
No contexto do etanol de segunda geração, que ganhou força no Brasil a partir de 2022, o uso de resíduos agrícolas e florestais tornou-se uma solução central para o aproveitamento da biomassa. Nesses casos, o vácuo é essencial para otimizar a extração de açúcares fermentáveis, aumentando a eficiência da destilação e maximizando o rendimento do produto final.
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Ao mesmo tempo, o etanol de milho, que consolidou-se globalmente como alternativa sustentável entre 2022 e 2024, utiliza bombas de vácuo para criar ambientes controlados. Com isso, há aumento na conversão do amido e na separação do etanol, garantindo rendimento superior e qualidade constante. Sempre que o controle de pressão é refinado, os resultados industriais superam as expectativas.
Resíduos valorizados: biometano e energia limpa
Desde 2023, o setor sucroenergético brasileiro adotou novas práticas para transformar a vinhaça – subproduto do etanol, tradicionalmente poluente – em insumo estratégico. Com a reutilização da vinhaça na produção de biometano, as usinas de cana-de-açúcar passaram a gerar receita adicional e reduzir impactos ambientais. A Associação Brasileira do Biogás e Biometano (ABiogás) destacou que, em 2023, a produção nacional de biometano bateu recordes, comprovando o potencial dos resíduos para geração de energia renovável.
Além disso, aterros sanitários vêm sendo protagonistas desde 2021. Quando resíduos orgânicos se decompõem, o biogás gerado pode ser purificado e transformado em biometano. Esse processo, viabilizado por sistemas de vácuo, contribui não apenas para a sustentabilidade, mas também para a redução dos gases de efeito estufa – segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2024).
Biometano revoluciona setores industriais e logísticos
O biometano já impulsiona grandes empresas alimentícias, fabricantes de fertilizantes, montadoras e o agronegócio nacional. Segundo a ABiogás, desde 2022, corporações vêm adotando o biometano para substituir o gás natural, cortando emissões de carbono e melhorando a eficiência operacional.
A utilização do biometano garante, ao mesmo tempo, valorização dos resíduos orgânicos e diversificação da matriz energética. Ainda, há geração de créditos de carbono, tornando a adoção estratégica, alinhada às exigências do mercado internacional voltado para baixas emissões.
Captura de carbono: inovação com tecnologia de vácuo
A tecnologia de vácuo também se consolidou entre 2022 e 2025 como ferramenta crucial na captura e uso do carbono. Métodos como CCS (captura e armazenamento) e CCU (captura e utilização), inclusive, passaram a utilizar o vácuo para criar gradientes de pressão. Com isso, a eficiência na separação de gases foi ampliada, otimizando técnicas como a separação por membrana e a captura direta do ar (DAC), segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE, 2024).
A adsorção por oscilação a vácuo permite, ainda, que o CO₂ seja removido dos filtros para posterior uso ou armazenamento seguro. Assim, empresas conseguem reaproveitar dióxido de carbono em estufas, bebidas, sistemas de segurança e como insumo químico – fomentando, então, a economia circular e sustentável.
Regulamentação e segurança: Resolução ANP nº 886/2022
Em 2022, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou a Resolução nº 886, que define normas para controle de qualidade do biometano. A regra estabelece limites para a composição do biogás gerado tanto por usinas de cana-de-açúcar quanto por aterros sanitários, detalhando, assim, os níveis máximos de sulfeto de hidrogênio, gases voláteis e nitrogênio, de acordo com as especificações do fabricante do equipamento de purificação.
A Busch Brasil, referência no segmento, recomenda, desde 2022, a realização de estudos técnicos detalhados antes da implantação de sistemas de vácuo. Avaliações cuidadosas sobre potência, durabilidade e segurança operacional garantem maior eficiência e longevidade aos projetos de biometano.
O futuro sustentável e o papel das soluções de vácuo
Empresas que investem, desde 2022, em soluções de vácuo personalizadas para biometano estão liderando a transição para energia limpa no Brasil. A Busch Vacuum Solutions, juntamente com a Pfeiffer Vacuum+Fab Solutions, entrega sistemas que, além de aumentar o desempenho, proporcionam segurança e confiabilidade a longo prazo para operações sustentáveis.
Dessa forma, o setor energético nacional avança rumo a uma nova era – mais limpa, rentável e conectada às necessidades do planeta. O futuro da energia renovável e dos biocombustíveis já chegou, moldando o mercado automotivo e industrial brasileiro com base em inovação, eficiência e regulamentação rigorosa.
Que novas oportunidades a energia limpa e a tecnologia de vácuo vão abrir para o setor automotivo e para a matriz energética do Brasil nos próximos anos?