Entenda como a isenção de produtos chave na sobretaxa americana aliviou o impacto na economia geral, mas concentrou a ameaça sobre milhares de postos de trabalho em setores específicos.
A decisão do presidente Donald Trump de impor um tarifaço a produtos brasileiros terá um impacto menor que o previsto no Produto Interno Bruto (PIB). A isenção de centenas de itens mudou o cenário macroeconômico. Contudo, a medida ainda representa uma séria ameaça ao mercado de trabalho, com estimativas apontando para o fechamento de até 140 mil empregos.
Isenções de produtos chave aliviam efeito na economia brasileira
Analistas revisaram suas projeções após a divulgação da lista de produtos isentos. Com a isenção de 694 itens exportados, incluindo suco de laranja, petróleo e aviões, o impacto negativo projetado para o PIB de 2025 foi reduzido e agora situa-se entre 0,13% e 0,6%. Para esses produtos, a taxação foi mantida em 10%, aliviando a pressão sobre a economia brasileira de forma geral.
Projeções apontam risco para 140 mil vagas de trabalho no país
Apesar do alívio no PIB, a principal preocupação é o impacto social. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) calcula que as novas tarifas podem levar à perda de 140 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. O estudo da entidade também projeta uma possível queda de R$ 31,1 bilhões na renda familiar dos trabalhadores brasileiros.
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Setores da indústria e agronegócio são os mais atingidos pelas medidas de Trump
O impacto do tarifaço de Trump será sentido de forma mais severa por setores específicos. A indústria da siderurgia, calçados, produtos de madeira, máquinas e equipamentos, além da agropecuária, estão entre os mais expostos. O governo calcula que, do total exportado aos EUA, US$ 14,5 bilhões (35,9%) estarão sujeitos à nova alíquota de 50%.
Queda nas exportações e o futuro da balança comercial com os EUA
A consequência direta da sobretaxa é a redução das vendas brasileiras. Estimativas de mercado indicam que as exportações do Brasil para os EUA podem sofrer uma queda de até US$ 4 bilhões. Há uma expectativa, contudo, de que parte dessas perdas possa ser mitigada, já que cálculos apontam que aproximadamente 74% do volume de exportações afetado poderia ser redirecionado para outros países.
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