O anúncio foi feito por Adolfo Sachsida, Ministro de Minas e Energia. De acordo com ele, o Brasil vai dobrar a sua produção de petróleo nos próximos 10 anos, tendo um aumento de 73%, além de investimentos na área de petróleo, gás e biocombustíveis
No decorrer do evento Rio Oil e Gás, o Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, anunciou investimentos de mais de US$ 400 bilhões no setor de petróleo, gás e biocombustíveis, além disso, o ministro disse ainda, nesta segunda-feira, 26, que o Brasil deve aumentar em 73% a produção de petróleo nos próximos 10 anos.
De acordo com ele: “Nos próximos 10 anos a produção de petróleo vai ter um aumento de 73% e vamos investir mais de US$ 400 bilhões no setor de petróleo, gás e biocombustíveis. Como ministro do MME, desde o primeiro dia eu deixei bem claro, melhores marcos legais, mais segurança jurídica, foco no investimento privado e geração de competição, esse é o caminho da prosperidade”. Essa fala do Ministro ocorreu durante a abertura da 20ª edição da Rio Oil e Gás, o maior evento do setor de petróleo, gás e biocombustíveis da América Latina.
O ministro falou ainda sobre a aprovação no Congresso Nacional da medida que limita a tributação sobre energia e combustíveis como bens essenciais que, de acordo com ele, é uma das medidas mais importantes aprovadas na história do Brasil.
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“Tributar em 30% um insumo básico para a indústria é tecnicamente um equívoco, essa grande diminuição tributária reduzirá os pesos mortos dos tributos, aumentará a eficiência alocativa e deve causar um grande ganho de produtividade de rendas e empregos na economia brasileira”, disse.
Além do ministro de Minas e Energia, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e outros nomes importantes da indústria de petróleo e gás estiveram presentes na abertura do evento. Joaquim Leite destacou que dá para explorar petróleo e garantir a proteção ambiental. Segundo ele, é possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
“O setor de óleo e gás já está no caminho de uma nova economia verde. Você tem aí o petróleo com a menor pegada de carbono do mundo aqui apresentado aqui pela Petrobras. O Brasil tem uma oportunidade de ser um país da segurança, da energia e também da energia verde para o mundo”.
Rio Oil e Gás
A Rio Oil E Gás vai até quinta-feira (28), conta com representantes de vários países e deve receber cerca de 40 mil visitantes.
*Uma versão anterior desta reportagem dizia, segundo fala do ministro, que os investiremos no setor de petróleo totalizariam mais de R$ 400 bilhões. O Ministério de Minas e Energia corrigiu a informação para US$ 400 bilhões.
Vazamento de petróleo: Peru declara emergência ambiental na Amazônia após acidente com oleoduto
O acidente ambiental com o vazamento de petróleo do oleoduto ocorreu na região de Loreto e causou grande impacto no ecossistema do Rio Amazonas
O governo do Peru declarou emergência ambiental na região de Loreto no sábado, 24, depois da ocorrência de vazamento de petróleo do oleoduto Norperuano. A medida tomada pelo governo, após o acidente com o oleoduto, vai prevalecer por 90 dias.
“O objetivo é resguardar a gestão sustentável dos territórios afetados pelo oleoduto, realizando os correspondentes trabalhos de recuperação e remediação para mitigar a contaminação ambiental”, consta na nota divulgada pelo Peru.
A medida tomada pelo governo, após o vazamento de petróleo pelo oleoduto, visa a proteção da saúde dos moradores daquela região do país e também a conservação dos recursos naturais que compõem o território do Rio Amazonas, afetado pelo petróleo.
De acordo ainda com a administração federal, a área atingida pelo vazamento do oleoduto por petróleo é onde ocorre a pesca artesanal. Segundo as autoridades, esse acontecimento de vazamento do oleoduto se baseia em um evento súbito com impacto significativo no ecossistema do rio Amazonas, além de alto risco à saúde pública.
A Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental declarou que foram afetados pelo vazamento de oleoduto “848.400 m² de corpo d’água, o que compreende 33.600m² do canal de flotação, 600 m² de um córrego sem nome, 154.200 m² do córrego Cuninico e 660.000 m² da margem esquerda do rio Marañón.
Governos locais e regionais coordenarão com as entidades públicas responsáveis a execução do plano emergencial, com vistas a minimizar os impactos causados pelo vazamento de petróleo pelo oleoduto.