Descubra como certas relações sociais podem afetar negativamente seu bem-estar emocional e mental, segundo a psicologia, e veja quais perfis exigem atenção redobrada para preservar sua saúde nas interações cotidianas.
A influência das relações pessoais sobre o equilíbrio emocional e mental é comprovada pela psicologia há décadas.
Pesquisas recentes reforçam que a qualidade dos laços é mais determinante para o bem-estar do que a quantidade de pessoas ao redor.
Laços tóxicos e desgastantes funcionam como verdadeiros sugadores de energia, expressão que designa perfis de comportamento capazes de esgotar as reservas emocionais de quem convive com eles.
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Psicólogos, como a psiquiatra Judith Orloff, alertam que identificar esses perfis é fundamental para preservar a saúde mental e o equilíbrio nas relações.
Entre os principais tipos de pessoas que drenam energia, estão aqueles cuja presença constante gera impactos negativos comprovados: críticos frequentes, manipuladores, narcisistas, vitimistas, amigos condicionais, fofoqueiros, reclamões e os chamados “amigos de ocasião”.
Todos compartilham a capacidade de minar a autoestima, estimular sentimentos de esgotamento e dificultar a construção de relações saudáveis.
O crítico constante: efeito corrosivo sobre a autoestima
Pesquisas publicadas em revistas científicas como a “Journal of Social and Clinical Psychology” demonstram que a crítica recorrente no ambiente familiar, profissional ou de amizade pode desencadear quadros de ansiedade e depressão.
Conforme os pesquisadores, “a crítica social percebida está diretamente relacionada ao aumento de sintomas depressivos ao longo do tempo”.
Diferente do feedback construtivo, o crítico crônico exerce pressão psicológica constante, prejudicando a motivação e tornando-se, muitas vezes, a voz interna autodepreciativa da vítima.
Manipuladores: táticas sutis e efeitos devastadores
Manipuladores costumam utilizar técnicas como gaslighting — que consiste em distorcer fatos e percepções, levando a pessoa a duvidar de si mesma — e outros métodos de coerção psicológica, como chantagens e inversão de responsabilidades.
Estudos da American Psychological Association (APA) confirmam que a manipulação prolongada eleva os riscos de transtornos como estresse pós-traumático (TEPT) e depressão.
Uma estratégia recomendada por especialistas é identificar e nomear as táticas de manipulação, além de buscar apoio e manter distância, sempre que possível e seguro.
Narcisistas: relações centradas no próprio interesse
O narcisismo patológico, descrito pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), caracteriza indivíduos que buscam admiração constante, têm baixa empatia e tendem a explorar emocionalmente quem está ao redor.
Amizades ou laços com narcisistas resultam em sentimentos de desvalorização, sobretudo quando não há reconhecimento ou admiração.
Segundo especialistas, “a convivência com narcisistas pode corroer a autoconfiança e comprometer a reciprocidade nas relações”, levando ao afastamento de vínculos verdadeiramente nutritivos.
O vitimista: desequilíbrio emocional e desgaste
O perfil do vitimista é caracterizado pela constante sensação de injustiça pessoal.
Conforme análise da Universidade de Michigan, essas pessoas tendem a perceber qualquer adversidade como perseguição, o que desencadeia uma dinâmica de desgaste contínuo para quem oferece suporte.
Frequentemente, a ajuda oferecida é recebida com frases do tipo “sim, mas…”, indicando resistência ao enfrentamento de problemas.
Psicólogos sugerem demonstrar empatia apenas em um primeiro momento e, posteriormente, estimular soluções práticas e objetivas.
Amizades condicionais: presença apenas em tempos favoráveis
Os chamados “amigos de ocasião” marcam presença quando a vida está em um bom momento, mas desaparecem diante das primeiras dificuldades.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relações instáveis e inconsistentes estão entre os principais motivos de insatisfação social apontados por adultos brasileiros em 2024.
Manter por perto apenas aliados de confiança é um dos principais conselhos dos especialistas para quem deseja fortalecer o círculo de apoio emocional.
Fofoqueiros crônicos: insegurança e desgaste emocional
Estudos internacionais associam a convivência frequente com fofoqueiros crônicos ao aumento do estresse e ao esgotamento emocional.
A exposição constante a comentários depreciativos sobre terceiros, mesmo que de forma indireta, ativa mecanismos de autoproteção e gera o chamado “burnout relacional”.
Especialistas recomendam redirecionar conversas para assuntos produtivos e evitar compartilhar informações pessoais com pessoas desse perfil.
Reclamões: pessimismo contagiante e prejuízo mental
O contato diário com reclamadores inveterados também é apontado por psicólogos como um fator que prejudica a saúde emocional.
Pesquisadores da Universidade Stanford destacam que “a repetição de queixas sem foco em soluções reforça circuitos cerebrais voltados para o pessimismo e dificulta o desenvolvimento de perspectivas positivas”.
Para preservar o equilíbrio, recomenda-se limitar a duração dessas interações e incentivar conversas que busquem soluções, em vez de permanecer no ciclo de lamentações.
O amigo de ocasião: apoio instável e frustração
Outro perfil comum entre os sugadores de energia é o amigo que se faz presente apenas em momentos positivos e some diante de qualquer adversidade.
O “Panorama das Relações Sociais no Brasil 2025”, elaborado pelo IBGE, aponta que 43% dos brasileiros relatam insatisfação com amizades consideradas unilaterais, ou seja, aquelas em que a reciprocidade e o apoio mútuo são inexistentes.
Tal convivência contribui para sentimentos de insegurança e frustração, exigindo do indivíduo a revisão periódica de seus vínculos.
Como se proteger dos sugadores de energia
Proteger-se dos sugadores de energia exige uma postura ativa e criteriosa.
Especialistas recomendam estabelecer limites claros, investir em autoconhecimento e priorizar relações baseadas na reciprocidade e no respeito mútuo.
Práticas como a terapia, a participação em grupos de apoio e o cultivo de hobbies também são apontadas como estratégias eficazes para recarregar as energias emocionais.
A psicologia destaca que “cuidar do próprio ecossistema social é tão importante quanto manter bons hábitos de saúde física”.
Diante de tantos perfis potencialmente prejudiciais, o questionamento se impõe: quais estratégias você adota para lidar com pessoas que drenam energia e preservar sua saúde mental em meio aos desafios das relações cotidianas?