Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
Subsea7 e Saipem assinam fusão para formar a Saipem7, gigante do setor de energia. A nova empresa nasce com sede em Milão e foco em soluções integradas offshore e onshore.
A Subsea7 e a Saipem oficializaram na última quarta-feira (24), um acordo de fusão vinculativo, consolidando a união que promete transformar o setor global de energia. A nova empresa, chamada Saipem7, nascerá da incorporação da Subsea7 pela Saipem em uma operação transfronteiriça dentro da União Europeia. A sede será em Milão, Itália, e o processo de fusão está previsto para ser concluído na segunda metade de 2026.
Uma nova gigante energética: o que esperar da Saipem7
A fusão entre Subsea7 e Saipem visa unir expertises para enfrentar os crescentes desafios dos grandes projetos energéticos globais, ampliando a capacidade técnica e operacional das empresas.
A expectativa é que a nova companhia se torne uma das líderes mundiais em engenharia, construção e serviços offshore e onshore.
-
Recessão global na área de petróleo e gás é intensa! Cortes de empregos se intensificam e abalam a indústria com perspectivas pessimistas para 2025
-
ANP intensifica fiscalização e interdita base de combustíveis envolvida em esquema de “barriga de aluguel” no Mato Grosso do Sul
-
China aposta pesado: US$ 6,7 bilhões para transformar carvão em petróleo e gás, reduzir importações e dobrar capacidade energética com projetos gigantes até 2030
-
Macapá foca no setor de Petróleo: prefeito avalia construção de novo porto para os navios de petróleo atracarem na capital
A Saipem7 surge com um portfólio completo de soluções para o setor de energia, incluindo atividades de perfuração, engenharia, construção, manutenção e descomissionamento.
A união permitirá à empresa otimizar cronogramas e fornecer soluções integradas em áreas estratégicas como petróleo, gás, energia renovável e captura de carbono.
Além disso, a nova estrutura contará com mais de 60 embarcações especializadas em construção marítima, atuando desde águas rasas até águas ultraprofundas.
Entre as tecnologias empregadas, estão os sistemas J-lay, S-lay e reel-lay para lançamento de dutos rígidos, além da instalação de turbinas eólicas e fundações offshore.
Liderança estratégica e estrutura organizacional
A Saipem7 será liderada por nomes já reconhecidos no setor. Kristian Siem assumirá como presidente do Conselho de Administração, enquanto Alessandro Puliti ocupará o cargo de CEO.
Puliti também comandará a unidade de Engenharia e Construção Offshore, cuja gestão operacional estará sob responsabilidade de John Evans.
Essa unidade será autônoma dentro da estrutura da Saipem7 e manterá o nome Subsea7, sob a marca “Subsea7, uma Empresa Saipem7”.
Ela reunirá todas as operações da antiga Subsea7 e parte dos ativos da Saipem, especialmente os voltados para energia eólica offshore.
A estimativa é que essa área represente cerca de 84% do EBITDA da nova companhia no acumulado de 12 meses até dezembro de 2024.
Quatro áreas de atuação para maior eficiência global
A estrutura da Saipem7 será organizada em quatro divisões estratégicas:
- Engenharia e Construção Offshore
- Engenharia e Construção Onshore
- Infraestruturas Sustentáveis
- Perfuração Offshore
Com essa organização, a empresa busca ampliar sua eficiência operacional e entregar valor agregado a clientes globais, reforçando seu papel como fornecedora de soluções completas e sustentáveis.
Com cerca de 44 mil colaboradores, sendo mais de 9 mil engenheiros e gerentes de projeto, a Saipem7 nasce com uma base sólida para acelerar projetos energéticos complexos.
A integração de talentos e recursos técnicos reforça o compromisso da empresa com a inovação, segurança e sustentabilidade.
A fusão entre Subsea7 e Saipem representa mais que a união de duas marcas consolidadas: é a criação de uma potência capaz de liderar a transição energética global com soluções inteligentes e escala operacional.
-
-
2 pessoas reagiram a isso.