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Steve Jobs, criador da Apple, sempre afirmou que ‘regra dos 10 minutos’ o tornava mais inteligente! Agora, neurociência moderna descobriu que ele estava certo

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 03/10/2024 às 08:01

Steve Jobs sempre defendeu a “regra dos 10 minutos”, e a ciência comprova que ele estava certo! Descubra como essa prática simples pode transformar seu cérebro!

Você já se perguntou qual era o segredo por trás da mente brilhante de Steve Jobs? Talvez o gênio por trás da Apple tenha deixado mais do que dispositivos inovadores para a humanidade.

Ele também defendia um hábito simples que o ajudava a resolver problemas: caminhar.

De acordo com Walter Isaacson, biógrafo de Jobs, “Fazer uma longa caminhada era sua maneira favorita de ter uma conversa séria”.

Jonathan Ive, ex-vice-presidente sênior da Apple, também compartilha essa visão, recordando que “passamos muito tempo juntos caminhando tranquilamente”.

Essa prática de perambular não só ajudava Jobs a resolver questões complicadas, como também o afastava do ambiente do escritório, permitindo-lhe refletir em um estado de relaxamento.

A ciência corrobora essa ideia. Conforme documentado pela neurocientista Mithu Storoni, formada pela Universidade de Cambridge, em seu livro “Hyperefficient: Optimize Your Brain to Transform the Way You Work”, caminhar estimula o cérebro de forma significativa, melhorando o desempenho mental.

Estudos mostram que a prática regular de caminhadas melhora a saúde mental e física, reduz o risco de doenças e pode até mesmo aumentar a longevidade.

Caminhar: uma solução para clareza mental

Não é apenas uma questão de movimento físico. Caminhar pode ser uma forma de desbloquear o pensamento criativo.

Henry David Thoreau, romancista americano, afirmou que “No momento em que minhas pernas começam a se mover, meus pensamentos começam a fluir”, enquanto o filósofo Friedrich Nietzsche concordava, dizendo que “todas as ideias verdadeiramente boas foram concebidas durante uma caminhada”.

Ou seja, grandes mentes ao longo da história usaram a caminhada como um catalisador para a criatividade e solução de problemas.

Shane O’Mara, neurocientista irlandês e professor de pesquisa experimental no Trinity College Dublin, também reforça essa ideia.

Segundo O’Mara, em entrevista ao podcast da Harvard Business Review, um de seus clientes, um CEO, adotou uma regra simples: “se ele está sentado em frente ao computador com um problema que não consegue resolver em 10 minutos, ele sai da mesa e vai passear”.

Essa pausa mental facilita a abertura do pensamento para novas conexões e soluções.

A famosa “regra dos 10 minutos”

Steve Jobs seguia uma filosofia simples: se não conseguir resolver um problema em 10 minutos, faça uma pausa e caminhe.

A “regra dos 10 minutos” sugere que, se após dez minutos de concentração a solução ainda não surgir, é hora de mudar o ambiente, aliviar a mente e caminhar pelo menos o mesmo período de tempo.

Caminhar não apenas auxilia na resolução de problemas, mas também distrai o cérebro de pensamentos obsessivos.

Conforme explica Mithu Storoni, “você não pode pensar nisso porque sua atenção não pode ficar muito tempo focada em um problema, pois você também tem que prestar atenção por onde anda”.

Dessa forma, a caminhada impede que o cérebro fique preso em um ciclo estressante de pensamentos repetitivos, abrindo espaço para novas ideias.

Benefícios comprovados pela ciência

Numerosos estudos comprovam que caminhar traz benefícios não apenas para a saúde mental, mas também para o corpo.

Segundo pesquisas recentes, caminhar entre 8.000 e 10.000 passos por dia pode melhorar o bem-estar mental, reduzir o risco de doenças como diabetes tipo 2, demência e declínio cognitivo, além de melhorar o sono e a função circulatória.

O movimento físico proporciona ao cérebro um estado de relaxamento que permite uma abordagem mais criativa e flexível diante dos desafios.

Além disso, para profissionais com trabalhos mais sedentários, a regra dos 10 minutos oferece uma forma eficaz de liberar o estresse.

Mesmo sem a necessidade de um esforço físico extenuante, o simples ato de caminhar possibilita repensar estratégias e reconsiderar abordagens de forma mais clara e eficiente.

O impacto da caminhada no pensamento criativo

A neurociência deixa claro que o movimento tem um efeito direto no funcionamento do cérebro.

Conforme afirmado por Storoni e outros especialistas, a caminhada promove um estado mental mais aberto, ideal para o “pensamento lateral” – um tipo de pensamento criativo que permite a resolução de problemas de maneira não convencional.

Portanto, se você se encontrar preso em uma situação sem solução, talvez a melhor saída seja simplesmente levantar-se e dar uma volta.

De acordo com Steve Jobs e a ciência moderna, esse simples ato pode ser a chave para desbloquear seu potencial criativo.

Será que o hábito de caminhar poderia transformar a maneira como resolvemos problemas no Brasil, onde o ritmo acelerado das cidades muitas vezes nos impede de fazer pausas? O que você acha?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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