Você já imaginou robôs que conseguem fazer qualquer tarefa do dia a dia sem precisar ser reprogramados para cada uma? Parece coisa de filme de ficção científica, mas está se tornando realidade. Na segunda-feira, dia 4, a startup americana de IA para robôs, Physical Intelligence, recebeu um aporte massivo de US$ 400 milhões, um investimento de Jeff Bezos e OpenAI, além de outras grandes empresas de capital de risco como Thrive Capital, Lux Capital, Redpoint Ventures e Bond.
A Physical Intelligence, fundada neste ano, está criando o que chamam de “cérebros universais” para robôs. Esses softwares de inteligência artificial (IA) são projetados para funcionar em qualquer tipo de robô, permitindo que eles executem desde tarefas domésticas simples, como dobrar roupas, até funções mais complexas. A tecnologia está em estágio inicial, mas os fundadores acreditam que pode alcançar um nível de sofisticação semelhante ao dos modelos de linguagem como o ChatGPT, trazendo uma verdadeira revolução ao campo da robótica, e atraiu investimento alto de Jeff Bezos e OpenAI.
O “p0” da Physical Intelligence e os planos para o futuro
O software desenvolvido pela startup, e que Jeff Bezos está de olho, batizado de p0 ou pi-zero, pretende acabar com a necessidade de programações específicas para cada função que um robô precise desempenhar. A ideia é que, com esse sistema, qualquer robô possa entender o ambiente e realizar as atividades para as quais for designado de forma independente.
Em artigo recente, a Physical Intelligence explicou como o p0 possibilita, por exemplo, que robôs organizem mantimentos ou dobrem roupas sem qualquer intervenção manual na programação.
- Qual é a melhor escolha para manter sua casa fresca e economizar energia: um ar-condicionado central ou várias unidades individuais?
- A construção onde são guardadas mais de um milhão de sementes vitais para a humanidade em caso de um possível fim do mundo
- Vale mais que OURO! Metal ‘extraterrestre’ essencial para o hidrogênio tem VALOR absurdo! Entenda por que ele é tão valioso
- Dispositivo bizarro suga CO2 do ar e transforma em combustível! Conheça a tecnologia estranha que promete revolucionar a energia limpa
Esse conceito de cérebros universais é o que está atraindo olhares de gigantes da tecnologia e investidores de peso. Avaliada agora em impressionantes US$ 2 bilhões, a startup de IA para robôs Physical Intelligence já deixou muito para trás a sua avaliação inicial de US$ 70 milhões.
Essa disparada financeira mostra o interesse crescente por IA aplicada em robótica e promete abrir portas para novas possibilidades na área, especialmente em setores que exigem automação complexa e eficiência.
A importância do investimento de Jeff Bezos e OpenAI
Esse investimento de Jeff Bezos e OpenAI na startup de IA para robôs Physical Intelligence sinaliza uma aposta poderosa no futuro dos robôs autônomos. A Amazon, por exemplo, já utiliza intensivamente a robótica em suas operações para agilizar a organização e entrega de encomendas. Com o apoio de empresas como Thrive Capital, Redpoint Ventures e Bond, a startup tem agora um respaldo financeiro e estratégico para acelerar o desenvolvimento de sua tecnologia.
Quem está por trás da Physical Intelligence?
Além dos investidores como Jeff Bezos, a equipe fundadora da Physical Intelligence é formada por nomes de destaque no setor. Karol Hausman, CEO da startup, traz experiência como ex-cientista de robótica do Google. Sergey Levine, professor na Universidade da Califórnia em Berkeley, também é cofundador e reconhecido por suas pesquisas sobre software generalista, um dos pilares da tecnologia desenvolvida pela startup. E completando o trio está Lachy Groom, ex-executivo da Stripe, com ampla experiência no setor de pagamentos online.
O futuro da robótica com cérebros universais
A inovação proposta pela startup de IA para robôs Physical Intelligence e o investimento de Jeff Bezos e OpenAI são um passo significativo para que os robôs deixem de ser máquinas programadas para tarefas específicas e evoluam para assistentes com capacidades generalistas.
Este é um campo com potencial para transformar setores industriais, domésticos e até de saúde, onde robôs que aprendem e se adaptam de forma independente podem trazer avanços revolucionários.
No mundo da robótica, cada centavo desse investimento em cérebros universais aponta para um futuro em que as interações homem-máquina se tornarão cada vez mais sofisticadas, personalizadas e presentes em nosso dia a dia.