Acordo firmado em novembro de 2024 impulsiona tecnologia MEO e amplia alternativas à Starlink em serviços estratégicos.
Uma iniciativa de grande impacto tecnológico foi anunciada recentemente no Brasil, e isso chamou a atenção do setor de telecomunicações.
A Telebras confirmou, em 4 de novembro de 2024, a assinatura de um Memorando de Entendimentos com a operadora europeia SES, e essa empresa é considerada uma das maiores rivais da Starlink, de Elon Musk.
Além disso, o acordo poderá levar internet via satélite de 1 Gbps para regiões remotas que ainda enfrentam limitações estruturais.
De acordo com o presidente André Leandro Magalhães, a parceria permitirá avaliar soluções de comunicação crítica, e isso inclui ações de inclusão digital, comunicações estratégicas e serviços governamentais.
Além disso, a SES opera com satélites de órbita terrestre média (MEO), que funcionam de forma diferente das redes LEO utilizadas pela Starlink.
Investigação técnica revela potencial único da tecnologia MEO
O avanço apresentado pela Telebras resulta de análises técnicas que estudam o uso dos satélites MEO da SES, e esses equipamentos operam entre 2.000 km e 36.000 km de altitude.
Conforme dados oficiais divulgados pela empresa, a tecnologia garante equilíbrio entre latência, cobertura e velocidade, e isso cria uma alternativa robusta às redes LEO.
Além disso, as constelações O3b e O3b mPOWER oferecem 96% de cobertura global, e elas alcançam cerca de 7,5 bilhões de pessoas.
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A SES explicou que cada satélite MEO transfere a conexão apenas uma vez por hora, e isso reduz a necessidade de equipamentos em comparação aos satélites LEO, que realizam trocas a cada 10 minutos.
Além disso, a Telebras lembrou que as instituições já cooperam no uso do SES-17, que integra o programa GESAC.
Impactos econômicos e sociais da nova conectividade
O potencial de 1 Gbps apresentado pela tecnologia MEO cria oportunidades estratégicas para reforçar serviços essenciais.
Além disso, essa capacidade poderá ampliar o atendimento em áreas isoladas, apoiar operações governamentais e fortalecer setores como educação, saúde e segurança pública.
Especialistas destacam que essa expansão poderá atrair investimentos e estimular modernizações no setor de comunicação via satélite.
Ainda assim, a SES reconheceu que a latência MEO é ligeiramente maior que a observada nos satélites LEO.
Apesar disso, especialistas afirmam que o impacto é reduzido em aplicações governamentais e operacionais.
Além disso, a Telebras reforçou que todas as operações seguirão critérios técnicos rigorosos, e isso garante estabilidade, segurança e transparência.
Testes oficiais durante a COP30 despertam atenção nacional
A Telebras confirmou que os testes da tecnologia ocorrerão durante a COP30, entre 10 e 22 de novembro de 2024, em Belém (PA).
Além disso, os satélites MEO fornecerão comunicações seguras ao governo federal, e isso dará suporte a operações críticas e ações de segurança pública.
Embora o memorando não seja vinculante, as autoridades afirmaram que os testes poderão orientar futuras etapas da cooperação.
Planejamento para adoção sustentável da tecnologia
O Brasil está focado em criar parâmetros sólidos para o uso da tecnologia MEO.
A Telebras realiza análises técnicas constantes, e essas análises avaliam desempenho, viabilidade operacional e impacto em regiões afastadas.
Além disso, a estatal reforçou que todas as futuras operações serão regulamentadas e fiscalizadas com rigor.
A adoção da tecnologia no contexto global
O avanço anunciado segue uma tendência mundial de expansão da conectividade via satélite.
Outros países investem em redes de alta capacidade para democratizar o acesso digital, e isso moderniza serviços públicos e reduz desigualdades.
Além disso, esses movimentos reforçam a necessidade de tecnologias sustentáveis que conciliem inovação, cobertura ampla e responsabilidade operacional.
O que o futuro reserva para a conectividade brasileira?
Especialistas afirmam que essa iniciativa poderá representar um divisor de águas para o Brasil.
A capacidade de transformar o potencial técnico em benefício público dependerá de governança eficiente e continuidade operacional.
Enquanto isso, a disputa entre Telebras + SES e Starlink evidencia desafios importantes para o equilíbrio entre cobertura, eficiência e competitividade.
Diante desse cenário, qual deveria ser a prioridade nacional: acelerar a implementação rápida da rede MEO ou avançar de forma gradual para garantir estabilidade e sustentabilidade a longo prazo?



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