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SRB pede atualização do acordo de exportação de carne bovina entre Brasil e China

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 27/02/2023 às 16:22
Atualizado em 15/03/2023 às 23:51
exportação de carne bovina
Exportação de carne bovina (Foto/divulgação)

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) se manifestou publicamente neste domingo (26/02) a favor da revogação do acordo bilateral de exportação de carne bovina brasileira para a China, firmado em 19 de maio de 2015. 

A SRB reagiu ao caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EBB) confirmado em Marabá, Pará, no último dia 22 de fevereiro, pedindo com urgência a revogação do acordo bilateral de exportação de carne bovina e também que o assunto fosse debatido na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) também solicitou a revisão do protocolo.

O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como tendo “risco insignificante” para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EBB), graças à sua criação a pasto e proibição do uso de rações de origem animal para ruminantes. Isso significa que, em casos atípicos, a doença degenerativa não tem peso sanitário no país, sem riscos para o rebanho brasileiro ou à saúde dos consumidores.

O Serviço de Registro de Bovinos (SRB), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal, confirmou que o Brasil possui status de ‘risco insignificante para Encefalopatia Espongiforme Bovina’ (EBB). Essa condição está atrelada à legislação brasileira e ao fato de que o rebanho é criado a pasto e não há uso de rações de origem animal para ruminantes.

Entretanto, como os casos atípicos da doença não apresentam riscos para o rebanho brasileiro ou para os consumidores, a diretoria da SRB reforça a necessidade de modernização deste protocolo comercial, estabelecendo um trâmite simplificado em casos atípicos e evitando embargos desnecessários e prejuízos para ambos os países.

A Assocon pede reformulação de acordo sanitário entre Brasil e China para exportação de carne bovina 

Via Canal do Boi

A entidade reforça que respeita os protocolos estabelecidos e enaltece o trabalho de Defesa do Animal do Brasil, mas acredita que as consequências econômicas e de imagem para o Brasil são infinitamente maiores que a proporção e a importância dada à questão. 

A SRB coloca sua diretoria à disposição para o debate, assim como para contribuir com a elaboração de um novo acordo bilateral, mais adequado às atuais demandas do setor produtivo e do comércio internacional.

A Sociedade Rural Brasileira elegeu Sérgio Bortolozzo como seu novo presidente. O produtor rural de Araraquara (SP), filho de outros produtores da região, foi vice-presidente durante o mandato da presidente Teresa Vendramini. O anúncio foi feito nesta semana e contou com a presença de importantes figuras do setor agropecuário brasileiro.

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) elegeu, na última quinta-feira (09), Sérgio Bortolozzo como seu novo presidente para o triênio 2023-2025. Sérgio Bortolozzo é produtor rural e filho de agricultores de Araraquara, interior do estado de São Paulo.Ele foi vice-presidente durante a gestão da presidente Teresa Vendramini.

A princípio, Sérgio é conhecido por sua atuação em diferentes entidades representativas do agronegócio nos últimos anos. Entre elas, se destacam a Abramilho, a qual por 6 anos; a Maizall (Maize International Alliance), que reúne produtores de milho dos Estados Unidos, Brasil e Argentina; além de presidir a Câmara Setorial do Milho e Sorgo ligada ao Ministério da Agricultura (Mapa).

Sérgio Bortolozzo recebeu também um convite oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) e integrou o chamado Champions Network for the Food System Summit. Durante sua gestão na SRB, pretende atuar fortemente na interlocução com o governo federal, com os estados e dar visibilidade às pautas que garantam a segurança jurídica, o direito de propriedade e o livre comércio dos produtores rurais. 

Além disso, será prioridade viabilizar pautas e ações de sustentabilidade e compromisso com uma agricultura de baixo carbono. Ao lado dele, estarão destacados nomes do agronegócio brasileiro como Marcelo Schunn Diniz Junqueira, João Adrien e Cesário Ramalho da Silva, que atuarão como vice-presidentes.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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