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Solfácil, uma fintech de energia solar, recebeu 160 milhões de aporte e se torna uma das maiores do Brasil

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 24/06/2021 às 10:59
Atualizado em 25/06/2021 às 00:19
Solfácil - energia solar - aporte - fintech -
Solfácil: fintech brasileira financia até 100% do valor de instalação de equipamentos de energia solar (Amanda Perobelli/Reuters)

A fintech de energia solar Solfácil, que está entre as três maiores do Brasil, recebeu um aporte do fundo americano QED de R$ 160 milhões para investir em novas tecnologias

Nesta quarta-feira (23), a fintech Solfácil anunciou que recebeu um aporte no valor de R$ 160 milhões junto à rodada Série B, que é liderada pelo fundo de venture capital norte-americano, QED Investors. Boa parte do valor será investido para melhorar a qualidade do serviço da empresa de energia solar junto aos seus compradores.

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O objetivo da Solfácil com o aporte é aplicar investimentos em tecnologia para expandir e melhorar suas linhas de financiamentos, dobrar a rede de parceiros, que é de 5 mil, para 10 mil e, além disso, lançar uma linha de energia solar para o agronegócio.

A fintech de energia solar pretende se juntar a nomes como Creditas, Nubank, Loft ou Quinto Andar, que também receberam aportes do QED, que foi fundada por Nigel Morris, também fundador da Capital One, uma gigante norte-americana de cartões de crédito.

De acordo com o CEO e fundador da Solfácil, Fábio Carrara, o QED é um dos maiores investidores em fintechs do mundo e trarão muito know-how para tornar a Solfácil uma marca líder em tecnologia e financiamento de energia solar em geração distribuída no Brasil.

O crescimento da fintech de energia solar no mercado brasileiro

Fábio afirma que o aporte da rodada Série B vem como fruto de um crescimento rápido da companhia, que no último ano cresceu mais de 20 vezes, colocando-a entre as três maiores fintechs de crédito do país.

A fintech que recebeu o aporte oferece prazos de financiamento de até 120 meses, taxas de juros competitivos, períodos de carências de 6 meses e, além disso, um sistema de Geração Distribuída que dá um retorno sobre o dinheiro investido.

Segundo Fábio, o objetivo é continuar aplicando investimentos em serviços que impulsionem as vendas de seus parceiros integradores de energia solar e tornem mais concreta a base gerencial da Solfácil para continuar crescendo no Brasil ao lado de mais de 20 mil integradores, que serão de suma importância na retomada verde e também na geração de diversas vagas de empregos e disseminação da tecnologia por várias regiões do Brasil.

As metas da Solfácil para 2021

Com algumas mudanças que estão por vir no produto de financiamento, a fintech estima atingir um valor de R$ 1 bilhão em financiamentos só este ano, e R$ 2,5 bilhões em 2022, devido ao seu investimento em novas tecnologias e pelo seu crescimento constante no setor de energia solar, que é de 170% ao ano.

Para suprir essa demanda, a Solfácil estuda aumentar de 215 para 460 colaboradores até dezembro do próximo ano, incluindo novos especialistas em vendas e em marketing.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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