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Sindicato dos Metalúrgicos processa Embraer após decisão unilateral de voltar ao trabalho presencial em janeiro de 2026 sem negociação com trabalhadores

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 30/08/2025 às 19:28
Sindicato dos Metalúrgicos processa Embraer após decisão unilateral de voltar ao trabalho presencial em janeiro de 2026
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Embraer define volta ao trabalho presencial sem acordo com trabalhadores, gerando resistência do sindicato e ações legais por mudanças não negociadas.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região entrou com uma ação coletiva contra a Embraer após a decisão da empresa de retomar o trabalho presencial a partir de janeiro de 2026. Desde a pandemia, os funcionários atuavam em regime remoto, e a mudança foi comunicada sem acordo prévio com os trabalhadores, segundo reportagem de O Globo.

A decisão gerou críticas e protestos, já que propostas alternativas apresentadas pelo sindicato foram ignoradas. Entre elas estavam a manutenção do home office para quem mora longe ou tem problemas de saúde e a adoção de um sistema híbrido para os demais. Apesar disso, a Embraer manteve a exigência de presença física em pelo menos três dias da semana.

Sindicato pressiona por negociação

O sindicato, liderado por Herbert Claros, afirma que tentou dialogar com o Conselho de Administração da Embraer e até mesmo com o Ministério do Trabalho, mas não obteve êxito. Os trabalhadores aprovaram em assembleia a proposta de modelo híbrido, mas a empresa se manteve firme em sua decisão de retorno total.

Segundo a Embraer, o trabalho presencial é necessário para agilizar a comunicação, fortalecer o vínculo das equipes e melhorar a colaboração entre os setores. Para a companhia, a medida acompanha um momento de crescimento após registrar um dos melhores anos de sua história.

Auxílio financeiro em disputa

Outro ponto de atrito é o fim do vale-compras de R$ 900,00, que os empregados recebiam durante o período remoto. O benefício ajudava nas despesas de alimentação e nas contas de internet, luz e água. Para o sindicato, a retirada do auxílio representa uma perda significativa na renda dos trabalhadores.

Além disso, a entidade exige que cláusulas específicas sobre home office sejam incluídas nas negociações de data-base. A audiência inicial do processo judicial ainda não tem data definida.

Disputa reflete cenário pós-pandemia

A ação contra a Embraer simboliza um embate mais amplo: a redefinição do modelo de trabalho pós-pandemia. Empresas que tiveram ganhos expressivos no período recente, como a Embraer, enfrentam resistência ao impor o retorno presencial sem diálogo com os trabalhadores.

O desfecho desse processo pode abrir precedente para outras companhias no Brasil, já que o trabalho presencial segue sendo tema de forte tensão entre produtividade empresarial e qualidade de vida dos empregados.

Você concorda com essa mudança? Acha que o fim do home office impacta o mercado de trabalho brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade na prática.

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Itamar menegatti
Itamar menegatti
01/09/2025 19:44

Que tal então a Embraer mas as pessas para os empregados montarem os aviões em suas casas então

Salle
Salle
01/09/2025 18:56

A Empresa já mudará parte da produção para os Estados Unidos, devido aos problemas que o governo cria com suas políticas fracassadas, com essas intervenções do sindicato, vai acabar é se mudando completamente para lá. Mas aí é simples, é só fazer o L que ficará tudo bem!

Helen
Helen
01/09/2025 16:06

Então,esse povo não quer trabalhar, exigem uma monte de coisas e que mamata, daqui a pouco se fechar a Fábrica ficarão desempregados aí eu quero ver.😒

Fonte
Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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