Embraer define volta ao trabalho presencial sem acordo com trabalhadores, gerando resistência do sindicato e ações legais por mudanças não negociadas.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região entrou com uma ação coletiva contra a Embraer após a decisão da empresa de retomar o trabalho presencial a partir de janeiro de 2026. Desde a pandemia, os funcionários atuavam em regime remoto, e a mudança foi comunicada sem acordo prévio com os trabalhadores, segundo reportagem de O Globo.
A decisão gerou críticas e protestos, já que propostas alternativas apresentadas pelo sindicato foram ignoradas. Entre elas estavam a manutenção do home office para quem mora longe ou tem problemas de saúde e a adoção de um sistema híbrido para os demais. Apesar disso, a Embraer manteve a exigência de presença física em pelo menos três dias da semana.
Sindicato pressiona por negociação
O sindicato, liderado por Herbert Claros, afirma que tentou dialogar com o Conselho de Administração da Embraer e até mesmo com o Ministério do Trabalho, mas não obteve êxito. Os trabalhadores aprovaram em assembleia a proposta de modelo híbrido, mas a empresa se manteve firme em sua decisão de retorno total.
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Segundo a Embraer, o trabalho presencial é necessário para agilizar a comunicação, fortalecer o vínculo das equipes e melhorar a colaboração entre os setores. Para a companhia, a medida acompanha um momento de crescimento após registrar um dos melhores anos de sua história.
Auxílio financeiro em disputa
Outro ponto de atrito é o fim do vale-compras de R$ 900,00, que os empregados recebiam durante o período remoto. O benefício ajudava nas despesas de alimentação e nas contas de internet, luz e água. Para o sindicato, a retirada do auxílio representa uma perda significativa na renda dos trabalhadores.
Além disso, a entidade exige que cláusulas específicas sobre home office sejam incluídas nas negociações de data-base. A audiência inicial do processo judicial ainda não tem data definida.
Disputa reflete cenário pós-pandemia
A ação contra a Embraer simboliza um embate mais amplo: a redefinição do modelo de trabalho pós-pandemia. Empresas que tiveram ganhos expressivos no período recente, como a Embraer, enfrentam resistência ao impor o retorno presencial sem diálogo com os trabalhadores.
O desfecho desse processo pode abrir precedente para outras companhias no Brasil, já que o trabalho presencial segue sendo tema de forte tensão entre produtividade empresarial e qualidade de vida dos empregados.
Você concorda com essa mudança? Acha que o fim do home office impacta o mercado de trabalho brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade na prática.
Que tal então a Embraer mas as pessas para os empregados montarem os aviões em suas casas então
A Empresa já mudará parte da produção para os Estados Unidos, devido aos problemas que o governo cria com suas políticas fracassadas, com essas intervenções do sindicato, vai acabar é se mudando completamente para lá. Mas aí é simples, é só fazer o L que ficará tudo bem!
Então,esse povo não quer trabalhar, exigem uma monte de coisas e que mamata, daqui a pouco se fechar a Fábrica ficarão desempregados aí eu quero ver.😒