Yamaha registra a scooter Aerox 155 no Brasil. Vendida na Ásia por R$ 8 mil, modelo pode ser opção barata e de ótimo custo-benefício.
Yamaha surpreende e registra scooter Aerox 155 no Brasil
A Yamaha registrou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a scooter Aerox 155, um modelo vendido no Sudeste Asiático por aproximadamente R$ 8 mil.
O pedido foi feito neste ano e levantou a expectativa de que a marca possa avaliar a chegada da moto ao mercado nacional.
O modelo chama atenção porque utiliza o mesmo motor da já conhecida Yamaha NMax 160, que custa R$ 22.890 no Brasil, sem contar o frete.
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A diferença de preços entre as scooters levanta a questão: será que a Aerox pode se tornar a scooter barata de melhor custo-benefício do país?
O que é a Yamaha Aerox 155 e onde já é vendida
A Yamaha Aerox 155 é comercializada em países do Sudeste Asiático, onde motos acima de 125 cilindradas já são vistas como “maxi-scooters”. O modelo é bastante popular em mercados como Filipinas e Índia, onde a marca aposta no conceito de uma scooter esportiva de baixo custo.
Lá fora, a moto é apresentada como uma alternativa urbana prática e estilosa, com linhas agressivas e visual esportivo, se diferenciando da aparência mais sóbria da NMax vendida no Brasil e na Europa.
Motor da Aerox 155 é o mesmo da NMax 160
Apesar das diferenças estéticas, a Yamaha não economizou em semelhanças mecânicas. A Aerox 155 traz o mesmo motor da NMax 160, um monocilíndrico de 155 cm³, arrefecido a líquido, com injeção eletrônica.
O propulsor entrega 15 cavalos de potência e 1,4 kgfm de torque, números idênticos aos da NMax nacional. Além disso, já está adaptado para o uso de gasolina E20, com 20% de etanol. O câmbio automático CVT também é compartilhado entre as duas scooters.
Essas características reforçam o ponto de que a Aerox oferece praticamente a mesma base mecânica da NMax, mas em um pacote mais barato e esportivo.
Preço baixo chama a atenção
Na Índia, a Yamaha vende a Aerox 155 por cerca de 138.075 rúpias, valor que equivale a aproximadamente R$ 8,2 mil em conversão direta. No Brasil, por outro lado, a marca comercializa a NMax 160 por R$ 22.890, o que cria uma diferença de preço superior a R$ 14 mil entre as duas scooters.
Essa disparidade de valores coloca a Aerox 155 em uma posição extremamente vantajosa e mostra como o modelo poderia transformar o mercado nacional, caso a Yamaha realmente decidisse lançá-lo. Assim, quem procura uma scooter barata e com excelente custo-benefício encontraria na Aerox uma alternativa imediatamente atraente e altamente competitiva.
Haverá lançamento no Brasil?
Haverá lançamento no Brasil?
A Yamaha registrou a Aerox 155 no INPI, mas ainda não confirmou a venda do modelo no Brasil. A fabricante, ao que tudo indica, fez esse movimento apenas para proteger o design da scooter e, dessa forma, evitar cópias ou falsificações no mercado nacional.
Além disso, a marca admitiu que lançar a Aerox 155 ao lado da NMax 160 poderia criar conflito de público, já que as duas scooters entregam o mesmo desempenho, mas aparecem no mercado com valores muito diferentes.
Mesmo assim, o simples registro já desperta expectativas entre os consumidores. Caso a Yamaha realmente aposte na Aerox 155, o modelo tem potencial para agitar o mercado brasileiro de scooters e, ao mesmo tempo, se consolidar como a principal alternativa de custo-benefício da marca.
Conclusão
O registro da Yamaha Aerox 155 no Brasil já estimula debates e alimenta especulações sobre o futuro da linha de scooters da fabricante no país. Como o modelo apresenta preço altamente competitivo em mercados internacionais e repete a mesma mecânica da NMax, ele reúne condições para se tornar rapidamente a scooter barata mais desejada do Brasil.
Entretanto, a Yamaha ainda não deixou clara a sua estratégia. A marca mantém silêncio oficial e, com isso, faz crescer a expectativa entre consumidores e especialistas. Assim, o público brasileiro aguarda com atenção os próximos passos da fabricante para descobrir se a moto que já conquistou a Ásia também ganhará espaço nas ruas e estradas do Brasil.