Planejando completar a transição energética para fontes renováveis, a Shell declarou que pretende explorar até a última gota de petróleo no Brasil e terminar sua exploração por aqui
Presente há 110 anos em solo brasileiro, a Shell declarou que pretende explorar nas suas plataformas “até a última gota de petróleo” em solo brasileiro, além de planejar concluir a transição energética para fontes renováveis, de acordo com o site Broadcast.
Para concluir esse planejamento da empresa, o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, pretende acelerar licenças para investimentos nas plataformas de exploração de petróleo e gás, além de acelerar também o processo do marco regulatório da energia eólica em alto mar.
De acordo com o presidente da Shell, o Brasil é um país de prioridade para a petroleira. No comando da Shell desde agosto de 2022, Pinto da Costa tem uma carreira de 18 anos na empresa, trabalhando até mesmo na sua sede, em Londres, antes de retornar ao Brasil, em 2018.
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Segundo o executivo: “A Shell continua a ter muito investimento nos campos onde atua (no Brasil), além de novas unidades de produção. O E&P (exploração e produção) ainda é e vai continuar a ser o carro-chefe da companhia no Brasil, mas damos passos concretos para abrir novas frentes de negócios, em linha com a estratégia do grupo de já se preparar para a transição energética”.
Navios plataforma da Shell
Hoje, a Shell possui 14 navios plataforma em atividade e outros 3 em planejamento para serem ativados no futuro. O plano é possuir 20 unidades de plataforma de petróleo até o final da década, declara o presidente da Shell.
A Shell é hoje a maior produtora de petróleo privada do Brasil, possuindo uma média de produção de 400 mil barris por dia. Já houve um recorde de 448 mil barris por dia em 2022, no dia 9 de outubro. A petrolífera não faltou a nenhum leilão no Brasil desde 1999, ano das licitações de exploração de petróleo e gás.
Na lista dos 32 países onde a Shell produz petróleo, além do Brasil, estão Brunei, Estados Unidos, México, Reino Unido, Nigéria, Cazaquistão, Omã e Malásia.
Segundo a avaliação do presidente da Shell: “Quando tem uma concentração do número de países, o percentual por país vai subir. Então, proporcionalmente, é capaz de que isso aconteça”.
Plataformas de petróleo da Shell no futuro
De acordo com Pinto da Costa, o foco da Shell é permanecer explorando nas suas plataformas das bacias de Campos e Santos, onde já possui as perfurações marcadas.
De acordo com ele: “Dentro do Brasil, ainda há potencial exploratório em Campos e Santos, mas o país vai ter de começar a olhar em outras bacias porque está ficando claro para todos que o potencial de Santos e Campos está chegando no seu limite”.