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Setor produtivo economiza com o uso de gás natural

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 26/08/2025 às 15:02
Trabalhador ajustando tubulação de gás natural em instalação industrial ao ar livre.
Técnico em segurança inspeciona e ajusta válvulas em uma tubulação de gás natural com o céu parcialmente limpo ao fundo.
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Descubra como o uso de gás natural fortalece empresas, reduz custos e impulsiona eficiência com benefícios econômicos e ambientais no setor produtivo.

O uso de gás natural transformou a forma como muitas empresas brasileiras organizam sua produção. Desde pequenas padarias até grandes indústrias, esse combustível se tornou um aliado estratégico para garantir economia e eficiência.

Historicamente, o Brasil utilizou fortemente a lenha, o carvão e o GLP como alternativas energéticas. No entanto, ao longo do tempo, a transição para o gás natural canalizado trouxe vantagens que o consolidaram como fonte de energia confiável.

Além disso, a chegada da exploração de gás natural em diferentes regiões brasileiras abriu caminho para investimentos em infraestrutura e distribuição.

Em Sergipe, por exemplo, a Sergas assumiu papel fundamental na expansão da rede de fornecimento. Graças a essa estrutura, companhias locais passaram a contar com abastecimento contínuo, sem depender de botijões ou alternativas mais caras e menos práticas.

Consequentemente, a mudança de matriz energética ampliou a competitividade do setor produtivo. Com custos menores e segurança no fornecimento, as empresas puderam expandir sua capacidade sem comprometer a qualidade.

O impacto direto na rotina das empresas

A empresária Maria Irene Menezes Teles, proprietária de um negócio no ramo de alimentos, vivenciou essa transição.

Antes de adotar o gás natural, sua empresa utilizava GLP e chegou a considerar a energia elétrica para alimentar fornos e equipamentos.

No entanto, assim que optou pelo gás natural canalizado, os benefícios se tornaram imediatos.

Segundo Irene, a empresa nunca enfrentou problemas de fornecimento. Além disso, as manutenções acontecem de forma planejada e comunicada com antecedência, o que transmite segurança para o andamento da produção.

Como resultado, a padaria ganhou estabilidade e reduziu gastos de forma significativa.

Outro ponto ressaltado pela empresária envolve a limpeza e a praticidade. O gás natural não deixa resíduos de combustão visíveis, o que contribui para ambientes mais seguros e agradáveis.

Comparado a um forno elétrico, o forno a gás natural representa uma diferença enorme nos custos operacionais.

Portanto, além da economia, a rotina de trabalho se tornou mais eficiente e sustentável.

Eficiência e sustentabilidade como aliados

O uso de gás natural também reforça compromissos ambientais. Embora não seja considerado uma fonte de energia totalmente renovável, o gás natural emite menos poluentes do que o carvão e o óleo combustível.

Dessa forma, seu emprego no setor produtivo contribui para a redução de gases de efeito estufa.

Esse aspecto sustentável agrega valor às marcas, já que consumidores estão cada vez mais atentos à responsabilidade socioambiental.

Empresas que utilizam energia mais limpa se destacam diante do mercado, construindo reputação positiva e conquistando maior confiança do público.

Além disso, a segurança operacional também merece destaque. Como o fornecimento ocorre por rede canalizada, os riscos de interrupções inesperadas diminuem, permitindo maior previsibilidade no planejamento produtivo.

Essa característica se torna essencial para negócios que lidam com grandes demandas diárias.

O contexto histórico do gás natural no Brasil

O Brasil começou a estruturar o uso de gás natural no setor produtivo ainda na segunda metade do século XX.

Entretanto, foi apenas nos anos 2000, com a ampliação dos gasodutos e a integração do mercado nacional, que o combustível passou a se tornar competitivo em diferentes estados.

Em paralelo, o desenvolvimento tecnológico dos fornos industriais e das caldeiras acelerou a substituição do GLP.

No caso de Sergipe, o cenário se fortaleceu com a parceria entre empresas locais e a Sergas, permitindo que negócios de pequeno e médio porte tivessem acesso ao mesmo recurso antes restrito a grandes indústrias.

Hoje, o gás natural integra a matriz energética nacional como um pilar de apoio à transição para fontes renováveis.

Embora não substitua o investimento em solar, eólica ou biomassa, ele oferece uma alternativa menos poluente e mais acessível do que combustíveis tradicionais.

Assim, atua como uma ponte para um futuro energético mais limpo.

O fortalecimento da economia local

No dia a dia das empresas, o uso de gás natural garante custos mais previsíveis. Isso significa que o setor produtivo pode investir com maior tranquilidade em expansão, modernização e capacitação de mão de obra.

Dessa forma, o combustível não apenas reduz despesas, mas também fomenta desenvolvimento econômico e social.

O caso da empresária Maria Irene ilustra essa transformação. Sua padaria não só manteve a competitividade, como também ampliou a oferta de produtos, atendendo a novos mercados.

Além disso, a economia obtida com o uso de gás natural possibilitou investimentos em equipamentos modernos, o que elevou a qualidade final dos produtos.

Consequentemente, empresas locais ganham força e se consolidam como exemplos de sustentabilidade, inovação e eficiência.

Essa realidade se reflete no fortalecimento da economia regional, já que negócios mais estáveis geram empregos, recolhem tributos e estimulam o crescimento da cadeia produtiva.

O futuro do uso de gás natural no setor produtivo

Ao observar as tendências globais, o gás natural se apresenta como recurso de transição energética fundamental.

Países que buscam reduzir a dependência do carvão e do petróleo encontram nesse combustível uma opção intermediária.

O mesmo vale para o Brasil, onde a diversificação energética precisa considerar tanto fontes renováveis quanto o gás natural como apoio.

Além disso, a expansão das redes de distribuição deve alcançar mais cidades, facilitando o acesso de novos empreendimentos ao fornecimento canalizado.

Com isso, empresas de diferentes portes terão oportunidade de economizar e modernizar seus processos.

Embora o futuro esteja claramente voltado para energias renováveis, o gás natural continuará relevante por sua praticidade, previsibilidade de custos e menor impacto ambiental em comparação com outras fontes fósseis.

Portanto, o setor produtivo encontra nele um aliado estratégico que fortalece a competitividade sem abrir mão da responsabilidade socioambiental.

O uso de gás natural no setor produtivo brasileiro simboliza um avanço importante rumo à eficiência, economia e sustentabilidade.

A experiência de empresas locais, como a de Maria Irene em Sergipe, demonstra que essa escolha energética traz resultados práticos, tanto no dia a dia da produção quanto no fortalecimento da economia regional.

Consequentemente, o gás natural se estabelece como combustível estratégico no presente, ao mesmo tempo em que prepara o caminho para a transição energética do futuro.

Empresas que adotam essa fonte de energia não apenas reduzem custos, mas também constroem um modelo de negócios mais moderno, responsável e competitivo.

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Gás natural: o que é, como obtemos e como usamos? | MegaWhat Educação

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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