Nuclear Legacy 2022 destaca publicamente os grandes feitos e personalidades do setor no Brasil; Mauricio Tolmasquim, ex-ministro, é presença confirmada
Nos dias 16 e 17 de novembro, a ABDAN (Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares) discutirá os grandes feitos do setor nuclear brasileiro e homenageará aqueles que fizeram a diferença ao longo de 2022 no evento ‘Nuclear Legacy 2022’, realizado em um lugar histórico do Rio de Janeiro, o Palácio do Itamaraty, no centro da cidade. O evento é realizado para seletos convidados e acontece desde 2017, sendo um dos mais reconhecidos e respeitados do setor no país.
O evento terá a participação do Mauricio Tolmasquim, ex-Ministro de Minas e Energia do Brasil. Importante figura no setor, foi o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, uma entidade afiliada ao Ministério de Minas e Energia.
Para o presidente da Associação, Celso Cunha, a iniciativa de destacar publicamente os grandes avanços do segmento joga luz sobre sua capacidade de transformar o país. “É o momento em que declaramos que o Brasil está pronto e tem as pessoas certas para avançar com suas políticas nucleares”, afirma.
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No primeiro dia serão promovidas rodas de debate ao vivo com participantes das empresas associadas da ABDAN sobre temas variados no setor. Assim como palestras e apresentações realizadas por personalidades relevantes do segmento. No segundo dia, haverá um evento para promover networking e prestigiar iniciativas marcantes do cenário nuclear em 2022. Serão homenageadas personalidades do setor em 6 categorias: Medicina Nuclear, Relações Institucionais, Comunicação, Desenvolvimento do Setor Nuclear, Pesquisa e Inovação, Tecnologia e Defesa.
O Engenheiro Celso Cunha está no comando da ABDAN desde 2017 e foi eleito novamente para o período entre 2022 e 2024. Nesse tempo à frente da Associação, Cunha conseguiu, juntamente com a diretoria, avanços significativos para o setor. O executivo é vice-presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico; dos Conselhos de Energia e Desenvolvimento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Rio, membro do Fórum de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados do Estado do Rio e também Conselheiro da Latina American Section /ANS. Foi Secretário Municipal de Economia, Desenvolvimento Energético e Tecnologia de diversas cidades do Estado do Rio de Janeiro, como Paracambi, Nova Iguaçu e Niterói.
Setor nuclear e visto como parte da solução para os desafios energéticos do país
Atualmente, a energia nuclear é responsável por 3% da matriz energética no Brasil. A emissão de gás efeito estufa é praticamente zero, ela não libera nem dióxido de carbono (CO2), nem enxofre, nem mercúrio no meio ambiente. O país tem a 7ª maior reserva de urânio do mundo, e sinalizou a construção de 8 a 10 novas usinas até 2050.
Uma usina de reator duplo que ocupa cerca de 400 mil metros quadrados tem capacidade de abastecer 2 milhões de residências. É o caso, por exemplo, de Angra 1 e Angra 2, que juntas podem fornecer energia elétrica para mais de 3 milhões de residências. Se uma pessoa usasse energia nuclear durante toda sua vida, o lixo resultante seria suficiente apenas para encher uma latinha de refrigerante.
Tecnologia nuclear na alimentação e medicina
Um grande exemplo de inovação no setor de geração de energia que são os SMRs – Small Modular Reactors. De tamanho reduzido e com um plano de integração simples, os pequenos reatores modulares podem substituir a potência elétrica de muitas plantas de carvão e de gás, reduzindo emissões e alcançando localidades dificilmente acessíveis ou isoladas.
Já no segmento alimentar, podemos destacar a técnica de conservação por exposição à radiação ionizante, menos comentada aqui no Brasil, porém uma realidade muito comum em países como Estados Unidos, México, Austrália e vários países da Ásia. Trata-se de uma técnica segura e simples, uma vez que o produto pode ser tratado já na sua embalagem final e nenhuma adição química é realizada.
Tratar alimentos com radiação, além de prolongar sua vida útil, traz outros benefícios: reduz patógenos e retarda processos naturais fisiológicos, realiza a desinfestação de insetos e garante a segurança fitossanitária para exportação. É um processo limpo e seguro e os alimentos tratados com radiação são naturais, saudáveis e permanecem frescos por mais tempo.
Na medicina, o setor também exerce forte atuação e é fundamental. Porém o Brasil ainda está caminhando a passos não muito rápidos. Atualmente o país depende de outros para conseguir matéria prima. A tecnologia nuclear desempenha um papel significativo no setor médico, com a produção de isótopos médicos para o desenvolvimento de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Todos os anos, milhões de pacientes em todo mundo se beneficiam da medicina nuclear em o diagnóstico e tratamento, como por exemplo com o câncer de tireoide.
PROGRAMAÇÃO 16/11
- Local: Palácio do Itamaraty – RJ Avenida Marechal Floriano Peixoto, 196 – Centro
- 9H00 | Recepção
- 9H15 | Abertura do evento
10H00 | Painel: Passado, Presente e Futuro da Tecnologia Nuclear Brasileira
- Palestrante: Leonam Guimarães – Engenheiro Nuclear da ETN
- Debatedores: Leonardo Dalaqua Junior, Coordenador Técnico da AMAZUL
- Ruan Nunes, Vice-presidente da Rosatom America Latina
- Rafael Madke – presidente do Grupo RPH
- Claudia Goulart – presidente da Eckert & Ziegler
- 11H20 | Intervalo
11H40 | Painel: Transição Energética Brasileira
- Palestrante: Mauricio Tolmasquim, Professor da UFRJ
- Debatedores: Alexandre Honaiser, diretor-presidente da Framatome
- Prof. Nivalde, coordenador do GESEL (pela Tractebel)
- Antonio Ramiro, diretor adjunto da Tecnatom
- Rick Springman, vice-presidente da Holtec
13H30 | Brunch
Sobre a ABDAN:
A ABDAN atua há 35 anos no mercado Brasileiro de atividades voltadas para o apoio ao segmento nuclear. Possui como objetivo principal fomentar um ambiente de negócios e promover o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia nuclear no Brasil. A associação conta com mais de 30 empresas associadas – que fazem parte das mais importantes dos segmentos de bens de capital, medicina nuclear, construção e montagem, consultoria e engenharia, operação de usinas e de unidades fabris de sistemas e equipamentos. É a única associação do mundo que tem acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica e Associação Nuclear Mundial. https://abdan.org.br/