A frota de apoio marítimo se manteve estável nos meses de julho e agosto, mas número de barcos aguardando contrato ainda é alto
Apesar do aumento das atividades offshore no litoral brasileiro, a frota de navios que fazem o apoio marítimo fechou o mês de agosto com praticamente o mesmo numero do mês de julho. Veja aqui ! Shell autorizada a perfurar na bacia de Santos.
Tivemos, em agosto, o registro de 364 embarcações atuando no Brasil, sendo 326 de bandeira brasileira e 38 de bandeira estrangeira e em julho a quantidade de navios de bandeira internacional foi o mesmo, mas o número de bandeira nacional teve um aumento de duas embarcações, totalizando 366.
Os números mostram ainda que 90% da frota no Brasil continua composta por barcos de bandeira brasileira. Em comparação com o ano de 2015, por exemplo, 144 navios e bandeira estrangeira deixaram de operar aqui e foram substituídos por 77 de bandeira brasileira, com 36 destas embarcações tiveram troca de bandeira estrangeira para a brasileira.
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O levantamento foi divulgado pela “Portos e Navios”, que utilizou dados do relatório mensal da Abeam (Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo) divulgado ontem (23/09).
Segundo a Abeam, 70 navios da frota ainda estão aguardando contrato. A frota total está assim distribuída pelos principais tipos:
PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de óleo) = 174 navios
LH (manuseio de linhas e amarrações) e SVs (mini supridores) = 69 navios
AHTS (manuseio de âncoras) = 45 navios
FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes) = 24 navios
PLSVs (lançamento de linhas) = 17 navios
RSVs (embarcações equipadas com robôs) = 13 navios
Os principais armadores na frota nacional são:
Bram Offshore/Alfanave = 51 navios, sendo 1 estrangeiro
CBO = 31 navios
Starnav = 31 navios
DOF/Norskan = 23 navios, sendo 5 estrangeiros
Wilson Sons Ultratug = 23 navios
As 70 embarcações aguardando contratação são de bandeira brasileira e foram construídas no Brasil com financiamentos do Fundo da Marinha Mercante (FMM).
No ano passado, as empresas associadas a Abeam registraram receita de cerca de US$ 2,7 bilhões por afretarem seus navios à Petrobras e outras operadoras do setor.
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