Ricardo Alban vê a iniciativa do governo federal como política industrial moderna para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento econômico. Financiamentos de R$ 300 bilhões com impacto fiscal zero.
A Nova Indústria Brasil foi lançada recentemente pelo governo federal, demonstrando um compromisso com uma nova abordagem de política industrial. Essa iniciativa consiste em um conjunto de programas e medidas destinadas a enfrentar os desafios atuais e criar oportunidades para o desenvolvimento industrial do país. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, destacou a importância dessa nova abordagem, afirmando que ela oferece um caminho viável para impulsionar a indústria, promover investimentos em tecnologia e inovação e aumentar a competitividade do Brasil no cenário global.
Num momento em que se discute a necessidade de uma nova política de desenvolvimento industrial, a Nova Indústria Brasil surge como uma resposta concreta e promissora. A implementação de políticas industriais inovadoras é essencial para impulsionar o crescimento econômico e fortalecer a capacidade produtiva do país. É fundamental que o governo e o setor privado estejam alinhados nesse desafio, visando atingir os objetivos propostos por essa nova abordagem de política industrial.
Alban defende a necessidade de uma visão realista para a política industrial
Alban enfatiza a importância de uma visão realista para a política industrial do país. Ele questiona por que o Brasil ainda está discutindo conceitos ideológicos, enquanto outras nações já estão buscando desenvolver suas políticas industriais, utilizando ferramentas conhecidas. Ele destaca que é hora de somar esforços e transformar políticas públicas em ações efetivas para o desenvolvimento do Brasil. Alban acredita que as questões como aumento da produtividade, digitalização, descarbonização dos processos produtivos, ampliação das exportações e qualificação profissional não são temas de um segmento específico, mas sim, da indústria e da economia como um todo.
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O presidente da CNI ressalta que é hora de uma visão realista sobre o fortalecimento do setor industrial e como este pode ser um indutor de um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. Ele questiona quem pode ser contra uma política industrial contemporânea que busca impulsionar a indústria. Alban destaca que as maiores economias do mundo estão implementando políticas industriais atuais, com foco no desenvolvimento industrial. Ele menciona valores alocados por outros países, como os Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Japão, para fortalecer suas estratégias de desenvolvimento.
Política Industrial e Desenvolvimento Econômico
Com relação ao Nova Indústria Brasil, Alban enfatiza que os investimentos previstos são um passo importante para o desenvolvimento do Brasil. Ele destaca a importância de unir os atores da economia e propiciar uma maior industrialização das commodities agrícolas e minerais. Alban defende a necessidade de incrementar a manufatura, com a agregação de valor e incentivo aos empregos de maior impacto socioeconômico. Ele ressalta que ser contra uma política industrial moderna é ir contra o desenvolvimento do país e que é necessário manter o rumo e fazer os ajustes necessários.
Governo Federal e a Competitividade
Além dos investimentos, Alban destaca que o Nova Indústria Brasil tem um impacto fiscal adicional zero ao longo dos quatro anos do plano. Ele menciona que os recursos destinados ao plano não implicam em gastos adicionais do Tesouro. Alban frisa que as políticas dos países que estão investindo em suas indústrias buscam fortalecer e diversificar estruturas de financiamento e de apoio à produção local.
Com relação à competitividade, o presidente da CNI aponta que o Brasil enfrenta desafios, como o custo elevado de financiamento. Ele ressalta que o Plano Mais Produção oferece linhas de crédito a taxas mais acessíveis, o que pode impactar positivamente a indústria brasileira. Alban diz que é necessário discutir o spread bancário no Brasil de forma construtiva, entendendo que a sustentabilidade da intermediação financeira pressupõe um setor produtivo equilibrado.
Desenvolvimento Industrial e Investimento
Alban destaca que o Brasil é uma potência agroindustrial devido aos investimentos em inovação e tecnologia no setor. Ele ressalta que a nova política industrial vai nesse mesmo sentido, com o foco na indústria, promovendo investimentos em sustentabilidade, produtividade e fortalecimento de cadeias produtivas no país. Alban enfatiza que esses investimentos podem promover crescimento econômico e desenvolvimento social para os brasileiros.
Além disso, Alban aborda a questão do gasto fiscal, ressaltando que a maior parte dos recursos destinados ao Plano Mais Produção são referentes a crédito, que serão pagos pelos tomadores de empréstimo. Ele destaca que o gasto fiscal é uma pequena parcela desse valor, para a equalização de taxas de juros. Alban compara o Plano Mais Produção com o Plano Safra, evidenciando os investimentos realizados em cada setor.
Conclusão: Compromisso com o Desenvolvimento Industrial
Alban defende o compromisso de todos os atores da economia em fortalecer a indústria brasileira, visando aproveitar as oportunidades que as novas demandas mundiais oferecem. Ele destaca que a transformação da realidade industrial do Brasil é uma urgência, e que o desenvolvimento industrial é uma necessidade real, não um conceito ideológico. Alban conclui que é hora de juntar esforços e contribuir para o desenvolvimento industrial do Brasil, acompanhando as práticas adotadas por outras nações.
Fonte: Portal da Indústria