Sendo um dos mais importantes portos privados do Brasil, o Porto Sudeste realizou simulado de segurança junto a Polícia Federal esta semana

Parceria com a Conportos e Polícia Federal testa e aprimora protocolos de segurança portuária

O Porto Sudeste, um renomado nome na indústria portuária, uniu forças com a Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos) e a Polícia Federal, no dia 26 de julho, quarta-feira. Essa união serviu para executar um Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Navio (ESAIN), avaliando assim a eficiência do Plano de Segurança Portuária em um cenário fictício de invasão ao terminal.

O exercício também teve o apoio do Núcleo Especial de Polícia Marítima da Superintendência Regional de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro. Com a missão de assegurar a prevenção e combater atos ilícitos em portos, terminais e vias navegáveis, o evento teve como objetivo reforçar a colaboração entre as entidades públicas e privadas.

A importância de testes regulares e cooperação

Marcelo João, delegado da Polícia Federal e líder do exercício, destacou a relevância da atividade, afirmando: “A segurança marítima é uma responsabilidade da Polícia Federal, e a intenção desta simulação é estabelecer uma rotina de exercícios nos principais portos do país. Isso nos equipará com a liderança necessária para uma resposta rápida e eficiente. Como as instalações portuárias são complexas e envolvem muitos atores, é crucial que conheçamos o lado da iniciativa privada, e que eles estejam cientes de nossa capacidade e desafios.”

Durante o evento, os oficiais federais simularam uma invasão ao terminal em um cenário de reféns. O exercício serviu para avaliar a efetividade dos protocolos de segurança em prática, bem como entender os impactos de elementos marítimos na segurança, defesa, economia e meio ambiente.

Tecnologia como aliada na segurança portuária

O sistema de monitoramento do Porto Sudeste esteve em pleno funcionamento durante todo o evento. Marcelo João enfatizou a importância da tecnologia, afirmando que ela desempenhou um papel significativo no exercício.

Alex Gatto, gerente de Segurança Patrimonial do Porto Sudeste, expressou que a simulação foi essencial para testar a eficácia do Plano de Segurança Portuária. Ele mencionou: “Este exercício foi uma ótima oportunidade para colocar nossos protocolos de contingência em prática. Investimos continuamente em novas tecnologias e na capacitação de nossos profissionais, e acho que isso ficou evidente no simulado de hoje.”

O Porto Sudeste é membro de um grupo global seleto de portos que cumprem os requisitos de segurança da Organização Marítima Internacional (IMO). O Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code) é um protocolo crucial que guia a avaliação de ameaças e define ações de proteção adequadas para navios e instalações portuárias.

A Conportos e as Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos (Cesportos), coordenadas pela Polícia Federal, são essenciais na construção de protocolos de segurança adequados para os complexos portuários brasileiros, além do cumprimento do Código ISPS. Este código exige uma cooperação contínua e eficaz entre os setores públicos e privados envolvidos no universo marítimo e portuário, para detectar ameaças à proteção e tomar medidas preventivas contra incidentes que afetam navios ou instalações portuárias.