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Senador interpela Petrobras no Tribunal de Contas da União

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 16/11/2023 às 17:11
ANP, Bacia de Sergipe-Alagoas, Bahia, Gás natural, Laercio Oliveira, Petrobras, preço do petróleo, Senado Federal, Sergipe, TCU

Laércio Oliveira (PP/SE) solicita investigação sobre contratação de navio regaseificador na Bahia por 10 anos e possíveis impactos no adiamento da produção em Sergipe.

O Senado Federal levanta questionamentos sobre as ações da Petrobras perante o Tribunal de Contas da União (TCU).

Compromissos firmados entre Estados Unidos e China visam aumentar a proporção de energias renováveis na matriz energética para 2030.

A Siemens registra prejuízo de 4,5 bilhões de euros com projetos de energia eólica, refletindo os desafios enfrentados no setor.

A necessidade de renovar as distribuidoras de energia em São Paulo é apontada como urgente após um apagão na região, enfatizando a pressão sobre o setor.

Senador Laércio Oliveira planeja medidas contra decisões da Petrobras no mercado de Gás natural

O senador Laércio Oliveira comunicou sua intenção de acionar órgãos de controle em relação às ações da Petrobras no mercado de Gás natural.

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O parlamentar está questionando o aluguel do navio regaseificador Sequoia por 10 anos para o terminal de GNL da Petrobras na Bahia, além do possível adiamento da produção dos campos de Gás natural em águas profundas de Sergipe.

O Senador irá levar as reclamações ao plenário do Senado Federal na próxima semana, a fim de que sejam formalmente encaminhadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Este órgão atua como um auxiliar do Legislativo Federal.

O senador está questionando a ANP em relação ao cumprimento do contrato de concessão dos campos em águas profundas de Sergipe, que são potenciais grandes produtores de Gás natural. Ele exige esclarecimentos sobre este tema.

Recentemente, foi solicitado que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigue se a Petrobras tem algum interesse em adiar os projetos previstos para 2027-2028, possivelmente visando preços mais altos de Gás natural.

A Petrobras negou veementemente o adiamento dos projetos, conhecidos como SEAP 1 e 2, e afirmou que as informações a respeito são falsas.

Desde aproximadamente três anos atrás, a empresa tem enfrentado dificuldades na contratação das unidades de produção (FPSOs). Em outubro, a estatal prorrogou a data de entrega de propostas para 14 de janeiro nas duas licitações de afretamento para os projetos.

O preço do petróleo em baixa tem sido um fator relevante nesse cenário. Conforme a Reuters, o Brent encerrou em queda de 1,6%, a US$ 81,18 por barril, enquanto o WTI caiu 2%, a US$ 76,66.

Aumento dos Estoques de Petróleo Bruto e Novo Projeto de Perfuração no Alasca

Na última semana, os estoques de petróleo bruto dos EUA tiveram um aumento de 3,6 milhões de barris, atingindo o total de 421,9 milhões de barris, o que surpreendeu os analistas que esperavam números menores.

Paralelamente, a produção de petróleo bruto nos EUA se manteve em um recorde de 13,2 milhões de barris por dia, igual ao patamar alcançado em outubro.

A petroleira ConocoPhilips obteve autorização para prosseguir com o projeto de perfuração Willow, no Alasca, apesar das críticas ambientais e polêmicas envolvendo o empreendimento. Estima-se que o projeto terá capacidade de produzir 180 mil barris por dia e um investimento previsto de US$ 8 bilhões.

Fonte: epbr

Os Estados Unidos e a China anunciaram um compromisso de triplicar a geração de energia renovável mundial até 2030, como parte de um esforço conjunto para combater as mudanças climáticas. Como os maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo, os dois países assumiram o compromisso de reduzir sua pegada de carbono e promover soluções sustentáveis.

Além disso, ambas as nações concordaram em avançar em pelo menos cinco grandes projetos cooperativos de Captura, Utilização e Armazenamento de Carbono (CCUS) até 2030, como parte de um esforço conjunto para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outras substâncias poluentes.

Antes do encontro entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, foi divulgada uma declaração intitulada Sunnylands Statement on Enhancing Cooperation to Address the Climate Crisis. O encontro aconteceu nesta quarta-feira em São Francisco, e nele os líderes discutiram sobre a crise climática e formas de cooperação para enfrentá-la.

A empresa Siemens enfrenta prejuízos com suas turbinas eólicas, o que a obrigou a elaborar um plano de reparo e manutenção nos equipamentos, além de rever seus processos fabris e fornecedores. Os defeitos nas turbinas eólicas já afetaram parques no Brasil e têm gerado impactos negativos para a empresa.

A necessidade de renovar as concessões está gerando pressão por regras mais rigorosas para as distribuidoras de energia, conforme afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) durante o Sendi 2023, em Vitória (ES).

Impacto do Calor na Energia Elétrica

É inegável que o calor tem um impacto significativo na demanda e na oferta de energia elétrica. Sempre que ocorre um evento climático extremo, como ondas de calor, a comoção gerada traz influências diretas no setor energético.

O aumento do calor pode resultar em aumento no custo da energia elétrica, pois por previsão é necessário acionar usinas térmicas adicionais para suprir a demanda crescente. A necessidade de acionar essas usinas térmicas pode encarecer a geração de energia elétrica e, em última instância, impactar diretamente as tarifas para os consumidores.

Um estudo recente apontou que as projeções indicam que o mundo está caminhando em direção a um aumento de temperatura de 2,8°C. Isso pode ter consequências significativas para o clima e o meio ambiente, influenciando diretamente na vida de bilhões de pessoas ao redor do planeta. Medidas urgentes e eficazes podem ser necessárias para evitar impactos catastróficos.

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Fonte: Agência EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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