Um homem na China, sem saber, comprou documentos que continham segredos de estado confidenciais por apenas um dólar, gerando uma investigação sobre segurança nacional e falhas no descarte de informações.
Um entusiasta militar na China alertou as autoridades após descobrir com segredos de estado em livros comprados por menos de um dólar em um posto de reciclagem. A atitude rápida do aposentado, de sobrenome Zhang, foi elogiada pelo Ministério da Segurança Estatal.
A descoberta inesperada de segredos de estado
Zhang, apaixonado por temas militares, relatou que caminhava para casa quando avistou dois sacos de pele de cobra cheios de livros na porta de uma estação de coleta de lixo.
Curioso, decidiu examinar o conteúdo e notou que alguns livros estavam em perfeito estado e tratavam de assuntos militares. Interessado, perguntou se poderia comprá-los.
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O posto de reciclagem vendeu quatro livros para Zhang por apenas seis yuans, o equivalente a cerca de 85 centavos.
Mais tarde, ao analisar melhor os materiais, o entusiasta percebeu que os livros continham informações confidenciais do Estado chinês. Preocupado com a gravidade da situação, ligou imediatamente para a linha direta das autoridades e entregou os documentos.
A resposta das autoridades
O Ministério da Segurança Estatal da China publicou uma mensagem nas redes sociais para elogiar a atitude de Zhang.
No comunicado, destacou-se que a situação poderia ter sido “inimaginável” se os documentos tivessem caído nas mãos de pessoas mal-intencionadas.
Após o alerta, uma unidade especial foi enviada ao centro de reciclagem para investigar como documentos classificados haviam parado no lixo comum.
As autoridades descobriram que dois funcionários militares, responsáveis por destruir mais de 200 livros secretos, venderam o material como papel reciclável por 20 yuans, aproximadamente US$ 2,75.
Investigação e medidas adotadas
Com a operação de recuperação organizada pelo governo, todos os livros vendidos foram localizados e recolhidos. As autoridades afirmaram que a falha foi corrigida, eliminando a brecha de segurança. Entretanto, o destino dos dois funcionários responsáveis pela venda dos documentos não foi divulgado até o momento.
O episódio chamou atenção nas redes sociais chinesas, gerando debates sobre a importância da segurança na gestão de materiais sensíveis.
Apesar da gravidade do ocorrido, o Ministério reforçou a importância de cidadãos como Zhang, que colaboram ativamente para proteger os interesses do país.
A história também levantou questionamentos sobre os protocolos de descarte de documentos sigilosos em instituições militares da China.



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