Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
0 comentários
Negociação prevê unidade em Caucaia, uso do Porto do Pecém e geração de 50 empregos diretos. Scooters elétricas não exigem CNH se atenderem à Resolução 996/2023.
Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, entrou no mapa da micromobilidade elétrica. A Duact Motors negocia instalar uma montadora de scooters no município com preços a partir de R$ 8,9 mil, mirando o Nordeste como base logística e comercial. A operação pode centralizar a produção nacional hoje espalhada por outros estados.
Segundo o Governo do Ceará, as tratativas estão “avançadas” e incluem importação via Porto do Pecém, o que encurta prazos e amplia competitividade. A previsão inicial fala em 50 empregos diretos e 150 indiretos na primeira fase do projeto.
A localização na região da Catuana, próxima ao Complexo do Pecém, é o endereço indicado para a planta. A Prefeitura de Caucaia trabalha com meta de iniciar as obras até o fim de 2025, enquanto a empresa e o Estado discutem incentivos fiscais para viabilizar o investimento.
-
Brasil percorre mais de 3.000 km na Rota Bioceânica, mas 700 km argentinos ainda são gargalo decisivo
-
Paraguai vira terreno fértil para empresas brasileiras com tributos reduzidos, energia abundante e mão de obra jovem
-
Investimento de R$ 58 milhões do Governo e apoio privado vai construir sede da PF no maior porto da américa latina com entrega prevista para 2027
-
Alta alavancagem na bolsa chinesa acende alerta de bolha: especialistas veem estímulo dirigido de Pequim e risco de vendas forçadas
Micromobilidade elétrica com foco urbano e preço de entrada competitivo
A Duact comercializa scooters elétricas de uso urbano, posicionadas como veículos de micromobilidade para trajetos curtos e médios. A proposta é atender deslocamentos do dia a dia com baixo custo de uso e manutenção.
No varejo, modelos da marca aparecem por R$ 8,9 mil na linha de entrada, sinalizando preço competitivo frente a motos de baixa cilindrada e ciclomotores. Esse patamar foi identificado em checagens de mercado e em cobertura da imprensa local.
A fabricante informa autonomia de até 90 km e motor de 1.000 W, com itens como farol em LED, baú e suspensão reforçada. São características alinhadas ao uso diário e que reforçam o apelo de custo total mais baixo na cidade.
Por que o Porto do Pecém é importante
A logística via Porto do Pecém reduz até 18 dias no tempo de entrega em comparação ao Porto de Itajaí, fator relevante para quem depende de peças importadas. O encurtamento do lead time melhora giro de estoque e fluxo de caixa.
A empresa também avalia vantagem no chamado “frete de retorno”, já que o envio do Ceará para o Sul tende a ser mais barato do que o trajeto inverso, segundo a direção regional. Isso pode baratear distribuição e pós-venda.
Com a montagem perto do Complexo do Pecém, a operação ganha sinergia com ZPE e corredores logísticos, reforçando o plano estadual de criar um polo de motos elétricas em Caucaia.
Regras do Contran mostram que a scooter não precisa de CNH nem de placa
A Resolução 996/2023 do Contran define o equipamento de mobilidade individual autopropelido: motor de até 1.000 W, velocidade máxima de fabricação de 32 km/h, largura até 70 cm e entre-eixos até 130 cm. Nessa categoria, não há exigência de CNH, registro, licenciamento ou emplacamento, desde que atendidos os requisitos e a regulamentação local de circulação.
A norma exige indicador ou limitador de velocidade, campainha, sinalização noturna e, para a circulação, atenção às regras do órgão de trânsito da via. Acima dos limites de potência/velocidade, o veículo passa a ser ciclomotor ou motoneta, aí sim sujeito a registro e habilitação.
A Duact informa que seus modelos se enquadram na regra dos autopropelidos, o que sustenta o argumento de acesso sem CNH. O comprador, porém, deve sempre verificar a ficha técnica do modelo e a regulamentação municipal sobre por onde circular.
Geração de empregos, qualificação e eventual fábrica completa
Além da montadora, o município discute nacionalização gradual de componentes para reduzir dependência externa. Hoje, pneus e baterias já são nacionais, enquanto outras peças vêm de fora.
Há termo de compromisso com o IFCE para priorizar mão de obra local, parte de uma estratégia para consolidar um polo industrial de motos, triciclos e scooters elétricas em Caucaia.
O projeto integra agenda mais ampla da SDE para atrair investimentos em mobilidade e indústria automotiva, com o Ceará buscando competitividade tributária frente a outros estados.
E você, é a favor de ampliar o uso de scooters que não exigem CNH nas ruas ou acha que isso aumenta riscos no trânsito urbano? Deixe seu comentário.
Seja o primeiro a reagir!