Com destaque para o Leilão de Transmissão 4/2025, o governo reforça a segurança energética no Brasil e promove a expansão sustentável do sistema elétrico, atraindo bilhões em investimentos e inovação tecnológica
A segurança energética no Brasil ganhou novo impulso com o sucesso do Leilão de Transmissão nº 4/2025, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na sede da B3, em São Paulo, segundo uma matéria publicada.
O certame movimentou R$ 5,53 bilhões em investimentos e marcou um avanço expressivo na modernização da infraestrutura elétrica nacional. Foram ofertados sete lotes distribuídos por 12 estados, totalizando 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão e subestações com capacidade de 2.000 MVA.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o resultado do leilão reflete a confiança dos investidores e consolida o compromisso do país com um modelo de expansão sustentável e eficiente, integrando novas fontes renováveis à rede elétrica e ampliando o acesso à energia limpa em todas as regiões.
-
ONS cria plano emergencial para conter excedentes de energia e garantir estabilidade do sistema elétrico nacional
-
MP aprovada no Senado promete conta de luz mais barata no Brasil e mudanças na geração de energia
-
Abertura do mercado de energia é aprovada pela Câmara sobre geração própria
-
Brasil desperdiça potencial de energia eólica e pode perder bilhões em investimentos, alertam especialistas
Fortalecimento do Sistema Interligado Nacional e energia renovável no Brasil
O fortalecimento do Sistema Interligado Nacional (SIN) é um dos pilares da atual política energética.
Essa rede conecta praticamente todo o território brasileiro, garantindo estabilidade e eficiência no fluxo de energia entre as regiões.
O Leilão 4/2025 ampliará significativamente essa integração, favorecendo a conexão de parques solares e eólicos, especialmente nos estados do Nordeste e Centro-Oeste.
Com 13 mil empregos diretos e indiretos previstos, os projetos contemplam desde a instalação de compensadores síncronos em Minas Gerais e Rio Grande do Norte, fundamentais para o equilíbrio dinâmico do sistema, até a construção de uma linha de transmissão subterrânea de 345 kV na Região Metropolitana de São Paulo, projetada para atender ao crescimento de data centers.
Essas ações fortalecem a segurança energética no Brasil e consolidam o país como referência em infraestrutura sustentável no setor elétrico.
Inovação tecnológica e competitividade no setor de transmissão elétrica
O resultado do certame também evidenciou a crescente competitividade do setor.
O leilão registrou deságio médio de 47,98% sobre a Receita Anual Permitida (RAP) máxima, o que representa uma economia estimada em R$ 11 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, valores que serão revertidos em benefício dos consumidores.
Entre os destaques, a Shalom FIP Multiestratégia alcançou o maior deságio, de 57,51%, garantindo o Lote 1 na Região Metropolitana de São Paulo.
Já a CPFL Transmissão conquistou o Lote 3 com redução de 53,93%, enquanto a Rialma venceu o Lote 2 com 36,73%.
A FIP Warehouse e a Axia Energia também se destacaram com propostas altamente competitivas, somando mais de R$ 1,6 bilhão em aportes.
Essa intensa disputa reforça o ambiente favorável a novos investimentos e inovações tecnológicas que aumentam a segurança energética no Brasil, promovendo eficiência, sustentabilidade e redução de custos.
Expansão sustentável e transição energética com inclusão social
O Ministério de Minas e Energia, por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), tem priorizado uma expansão sustentável que une desenvolvimento econômico, inclusão social e responsabilidade ambiental.
Os projetos licitados preveem prazos de execução entre 42 e 60 meses e representam um passo estratégico para consolidar uma matriz elétrica mais limpa e resiliente.
Além de garantir o escoamento da produção das fontes renováveis, a expansão das linhas de transmissão vai permitir o atendimento a regiões historicamente menos integradas ao sistema nacional, como o subsistema Acre-Rondônia.
Segundo Alexandre Silveira, essa é uma conquista coletiva que une governo, empresas e sociedade em torno de um mesmo propósito: assegurar a segurança energética no Brasil e consolidar a transição para um modelo de energia verde e acessível a todos.



Seja o primeiro a reagir!