Segundo PDE, R$ 454 bilhões em investimentos no setor de óleo e gás é previsto até 2030, além de 39 novas plataformas

Plano Decenal de Energia (PDE) 2030, prevê que o setor de óleo e gás na próxima década, traga diversos investimentos e novas plataformas de exploração

O Plano Decenal de Energia (PDE) é um documento informativo elaborado anualmente pela EPE sob as diretrizes e o apoio das equipes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE/MME) e da Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. No plano, para a próxima década é previsto que o investimento no setor de óleo e gás seja de até R$ 454 bilhões, e que o Brasil possa ter 39 novas plataformas.

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O PDE 2030 mostra que a difícil conjuntura econômica de hoje, a queda do preço do barril, o impacto da pandemia e mesmo possíveis novas revisões no planejamento das petroleiras podem afetar essas projeções de investimento no próximo ciclo.

A projeção mostra que produção de petróleo do Brasil chegará a 5,3 milhões de barris por dia até 2030, cerca de duas vezes o valor registrado em 2019. Para suportar o crescimento dessa curva, o plano acredita que o país irá instalar até 39 novas plataformas nos próximos 10 anos.

“Admite-se que parte dessa demanda possa ser atendida por meio da tendência atual de padronização dos projetos de UEP do tipo FPSO e da conversão de navios existentes, permitindo, assim, a otimização de prazos e custos de construção. Admite-se também a possibilidade de afretamento para os casos de atrasos na entrega de UEP – unidade de produção”, destaca o Plano Decenal de Energia.

A EPE – Empresa de Pesquisa Energética, divulgou que a produção de gás natural sustentada apenas por recursos da categoria reserva terá seu pico em 2028, atingindo o patamar de 183 milhões de metros cúbicos por dia, até o final do período de dez anos diminuirá ligeiramente.

O documento do PDE, reforça a visão de que o pré-sal continuará respondendo pela trajetória de crescimento da produção total de petróleo do país. No final de 2030, a camada será responsável por grande parte (aproximadamente 79%) da produção nacional de petróleo. Nesse caso, a Bacia de Santos terá forte influência na produção.

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